(Edinaldo Pereira)
Eu vi meninos correndo
Sua alegria se fazia no brinquedo
A bola, o chute, o gol, o riso
Não sabiam que estavam crescendo
Infância viva, iluminada
Anjos sem asas, pseudos-querubins
Saltitantes deuses-meninos
Que brincam em sua rua sagrada
Vida que corre em suas veias
Pulsa, desenvolve, adolesce
Inexoravelmente, os meninos crescem
E o destino arma-lhes suas teias
Um mundo novo se descobre
Transmutando as brincadeiras
E, zás, é homem, não mais menino
Vê - se mulher, não mais menina
Capitaneiam juntos o mundo
Rememorando, sempre a vinda infância
Homens chorões, meninas - mães
Velhos – meninos, ainda que por um segundo
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