quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Os bravos também se amam

Artigo de autoria do Upenino Prof. Esp. Gaudêncio Filho Rosa de Amorim, publicado em MTAqui. Ano 2. Edição 14, Cuiabá, MT, Agosto de 2012, pp. 93-94. Disponível em: . Acesso em: 29 ago. 2012.

domingo, 26 de agosto de 2012

Os desatinos da bebida

Luís Carlos Ferreira durante a tertúlia "churrasco de Cabra", na chácara Flor de Liz, em Poxoréu, MT

No programa "Momento de Arte e Cultura" deste domingo, 26 de agosto de 2012, o Notável Upenino Luis Carlos Ferreira, que o apresentou, fez uma abordagem sobre "os desatinos da bebida". Destacou que a pessoa tem o livre arbítrio para decidir se bebe ou não bebe, mas muitos que enchem a cara nos finais de semana, ficam bastante envergonhados no dia seguinte. A sociedade cobra.

Neste programa, o apresentador leu a crônica "As Botinas São Minhas", do escritor upenino José Antônio de Castro Leite Nogueira, o Dr. Toninho, publicada em seu livro "Primavera (Com e Sem Flores): Crônicas Rasgadas do Cotidiano", à pág. 88, a qual diz assim:
No início de 1984, morando em Primavera do Leste não havia mais que trinta dias, fomos - eu e minha esposa Rosangela - a um baile no antigo "Bolão Estrela", à época o único clube da cidade, de propriedade da Dona Zica, mãe do Júnior e do Geovane Anton. Não conhecíamos ninguém, além da Maria, esposa do "Dango", irmão da Zica, quem, aliás, nos convidara para a noitada.
A animação, naquela noite, era de som mecânico, sob a batuta do Geovane Anton, à época ainda um rapaz, que sonorizava a maioria das festas ali realizadas. Estávamos, eu e Rosângela, muito animados. A verdade é que gostávamos muito de dançar.
Recordo-me que estava inaugurando um par de botinas que havia comprado naquela semana, daquelas de pelica, com um zíper na lateral. Já madrugada, quando o "DJ" tocava uma seleção de carnaval, querendo mais conforto e liberdade, soltei os botões de minha camisa, dobrei a calça jeans até os joelhos e tirei as botinas, colocando-as em um canto perto do palco.
Quando dançava bastante à vontade, um rapaz conhecido por "Castelinho", que à época trabalhava no Posto Barril, aproximou-se de mim e, com uma garrafa de cerveja na mão, ofereceu-me um gole da bebida. Hesitei em aceitar, mas, acreditando se tratar de um gesto de gentileza, acabei bebendo um gole no bico da garrafa. Porém, ao devolver a cerveja ao jovem, este soltou ao chão a garrafa, que se quebrou, esparramando bebida e cacos de vidro para todo lado.
Assustado, e com receio de cortar os pés, saí logo dali e tratei de pegar minhas botinas, que, pra minha surpresa, não estavam no lugar onde as tinha deixado. Naquele momento, alguém me avisou que um desconhecido as havia calçado, saindo em seguida do clube.
Inconformados, fomos rapidamente para a parte de fora do clube procurar minhas botinas de primeiro uso. Lá fora, bastaram apenas alguns minutos para que Rosangela as localizasse nos pés de um estranho.
Abordei-o, dizendo-lhe que as botinas eram minhas, ao que ele me disse que eram suas. Mas eu estava absolutamente certo de que as botinas eram mesmo as minhas. "As botinas são minhas", disse-lhe, já irritado. Mas ele insistia que não, demonstrando total indisposição para me devolvê-las. Então, perdi a cabeça. Dei-lhe um forte sopapo, fazendo-o desabar ao solo.
Em seguida, jogando-me sobre seu corpo, imobilizei-o completamente, pedindo a Rosangela que lhe retirasse as botinas, ao que esta, sem cerimônia, sentou-se sobre as pernas do infeliz, retirando-lhe as botinas e colocando-as em meu fusca, que estava próximo dali, enquanto eu continuava esmurrando o "gatuno", numa cena absolutamente hilária.
Fiquei alguns dias sem aparecer por lá, com muita vergonha daquele episódio. Afinal, morava na cidade havia apenas 30 dias e já protagonizava um episódio absolutamente surreal e não menos constrangedor".
 Para o Notável Luis Carlos Ferreira, o episódio das botinas somente teve lugar por causa da bebida que fez o Dr. Toninho passar para a "Idade do Leão". Talvez seja, talvez não. Não me parece que nosso companheiro fosse um bebedor inveterado. Afinal, diz ele, tomara apenas "um gole" de cortezia. Mas, está certo "o poeta do Morro do Piolho": a bebida pode acabar com a vida das pessoas. Eu mesmo sofri durante muitos anos sob o peso da bebida. E também fiz minhas desventuras por conta dos excessos.

Registro a seguinte crônica: "O barista de Rezende", de minha autoria:


Certa vez, me parece que por volta do ano de 1978, quando morava em Goiânia, GO, decidi ir trabalhar no Rio de Janeiro. Ainda em Goiânia, fui contratado como Ajudante Geral pela empresa Servix Engenharia, para ir trabalhar na cidade de Volta Redonda, RJ, em obras de ampliação da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN).
Saímos de Goiânia em um ônibus contratado pela empresa e, de parada em parada, fomos todos bebendo e enchendo a cara. Em Rezende, RJ, paramos em um posto de combustível à beira da Via Dutra e entramos na Lanchonete e Conveniência. Eu olhava os diversos produtos expostos à venda, quando um companheiro de nome Toninho se aproximou de mim e meteu-me um bone na cabeça, avançando a mão no meu bolço da camisa dizendo: "Tome esse boné pra você, Mato Grosso. E me dá um cigarro aí". E foi pegando o cigarro e afastando-se em seguida.
Com o boné "presentado" na cabeça me dirigi ao balcão e pedi: "me dá um Presidente e uma cochinha". Presidente era a marca de um conhaque que se vendia naquela época. O barista me atendeu. Tomei a bebida e comi o salgado. Fiquei ali no balcão conversando com outros colegas. Pedi mais uns dois presidentes e paguei com dinheiro trocado. Então o barista me disse que faltava pagar o boné, ao que lhe expliquei que o boné era meu; que eu o ganhara de um amigo. E ele insistiu que eu tinha pegado o boné e que tinha que pagá-lo.
Irritado com a insistência, virei as costas e fui saindo, parando no meio do salão para conversar com alguns colegas do grupo. Foi então que tudo começou.
O barista, ao me ver saindo, pegou um cacetete de madeira, pulou o balcão e me deu uma tremenda bordoada, ao tempo em que me tomava o boné. Eu caí ao chão na hora. Levantei-me e parti para cima dele, que revidou novamente com o cacetete. Depois de apanhar um pouco consegui tomar-lhe a arma e também lhe dei uns sopapos.
Larguei o barista, joguei o cacete no chão e saí do bar, parando na porte. Foi nesse instante que o mesmo Toninho que me dera o boné, gritou em alerta: "Cuidado, Mato Grosso!". Eu olhei para trás e só vi o brilho da faca na mão da barista que corria em minha direção.
Sarei a bebedeira na hora e corri em direção ao posto. Mas, ainda sob o efeito do álcool, tropecei nas pernas e caí ao chão. O barista, de faca em punho pulou sobre mim.Rolei ao chão e faca passou rente ao meu corpo, cortando a camisa e encravando-se no chão. Levantei rapidamente e marquei o rumo da Dutra a toda pressa, com o barista no meu encalço.
Consegui atravessar a rodovia sem morrer, mesmo não tendo olhado para nenhum dos lados, o que não aconteceu com o barista, o qual foi mais previdente. Parou e ficou esperando um momento propício para atravessar. Ao chegar do outro lado e vendo-o na outra banda da pista, griteo-lhe provocante: "Vem cá, seu vagabundo, vem cá que eu vou te mostrar como é que se mata um covarde".
O barista, fulo da vida, marcou uma carreira para o lado oposto da Dutra. Eu não esperei ele chegar lá. Corri de volta para o lado em que ele estava. E continuei a provocação: "Vem, seu covarde!". O barista veio de novo e eu voltei a atravessar e fiquei de lá provocando. Então ele desistiu e eu fiquei de lá observando ele voltar para a lanchonete do Posto. Então atravessei a pista de novo e fui para o ônibus, sempre atento na porta da lanchonete. Só respirei alividado quando nosso ônibus saiu.
Dentro do ônibus fiquei imaginando: "jé pensou, sair de Goiânia para vir morer no Rio de Janeiro por causa de um boné! É, Izaias, tem que tomar cuidado".
 A bebida traz muitos malefícios para aquele que bebe, sua família, seus amigos e as pessoas com quem convive. Beber não faz bem para ninguém, principalmente para as pessoas que não conseguem se controlar.

Ao encerrar o programa. Luis Carlos Ferreira leu o poema "A Última Esperança" do upenino Izaias Resplandes, publicada no livro "Antologia Poética: síntese da poesia upenina de Poxoréo", que diz assim:
Onde estás que os homens não te encontram?
Eles clamam por ti, pois são pobres
E se vêem náufragos da miséria - humilhados!
Esquecidos da fortuna,
Até da alegria e paz consigo mesmos.
- Vivem a fome:
Mina que lhes minam
Até a minguada ânsia de esperança
Que lhes restam, de ter cor e calor,
Em melhores dias contigo, ó justiça!
Choram sobre o suor, com que regam a terra
Esperando os frutos que não lhes dás;
Esperando as folhas verdes
Brotarem do vermelho sangue
Que seus corações sofridos
Orvalham sobre a terra.
Onde estás, se é que existes
E não passes de utopia
Para desesperados mortos de fome?
Onde te encontras, que buscam e não te acham,
Se é que estais em algum lugar deste universo infinito?
- Dais lugar à incredulidade
E à fé, destróis,
Se não voltares ao mundo
para acabares com as desgraças que lhe acabam!
Sois a última esperança, ó Cristo,
Deste mundo sofrível que ainda acredita em ti.

"Graças ao Senhor Jesus Cristo que me libertou, há 18 anos só bebo refrigerante".
Sou um alcoólatra sob controle.

O programa Momento de Arte e Cultura é produzido pela União Poxorense de Escritores desde a fundação da entidade, em 1988, tendo ido ao ar pela antiga Rádio Cultura de Poxoréu e hoje pela sua sucessora, a Rádio Sul Matogrossense. Vai ao ar aos domingos, das 8:30 às 9:00 horas.

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

AVANÇANDO NO PASSADO

AVANÇANDO NO PASSADO 

PROF. LUIS CARLOS FERREIRA

Tudo Na Vida Passa...
É O Passado Sempre Voltando
Ao Lugar De Onde Partiu...
Passo A Passo, Num Compasso,
Mensurando Cada Passo
No Espaço Por Onde Eu Passo
- Meditando O Que Passou!

Agentes da Oração


AGENTES DA ORAÇÃO.
PROF. LUIS CARLOS FERREIRA

É Passando E Se Aproximando De Um Pobre
Que A Gente – Às Vezes – Ouve E Descobre
Os Gemidos Do Senhor.

Gente Sem Vida E Sofrida De Tapas E Murros
Que Só Consegue Emitir Alguns Sussurros
De Súplicas Ao Criador.

Se Ontem Comeu, Não Tem A Certeza Do Amanhã;
Se Hoje Viveu, Suplica Por Cada Manhã
Para Que O Dia Lhe Seja Promissor.

Povo Que Necessita E Que Busca E Não Despreza
É Essa Gente Sofrida Que Ora E Que Reza;
Pedindo As Chuvas De Bênçãos Do Consolador!

Ó, Senhor... Faço parte desse povo,
Que a cada dia espera um renovo
No Espírito Santo e em Jesus Salvador!


domingo, 5 de agosto de 2012

CANTO UFANO POR POXORÉU



CANTO UFANO POR POXORÉU

Edinaldo Pereira*

I

Deus te salve, minha terra
Adornada de vales e serras
Entrecortada de rios
Sacrossanto berço de homens bravios
Sequiosos das riquezas que encerras
Trabalhadores sem o menor fastio

Deus vos salve, garimpeiros
Que trabalhais os dias inteiros
E hoje ainda mais do que antes
À cata das pedras mais brilhantes
Com que sonharam os pioneiros:
Os inconquistáveis diamantes

Nos monchões e nos matames
Grupiaras e bicames
Nas dragas e lavadores
Mariquinhas e motores
Em prospecções e exames
Labutam esses senhores

Poxoréu de belos horizontes
De belas cascatas e belas fontes
Da gente aguerrida e hospitaleira
Que vive a boa vida à sua maneira
À luz do Sol e à sombra dos montes
No rebuliço das águas de tantas cachoeiras

Poxoréu dos versos dos seus escritores
Das rimas cadenciadas dos trovadores
Das imagens, pintadas em tantas telas
Ou em fotografias, ou aquarelas
Das composições de seus cantores
Das missas celebradas em suas capelas
A fé irrestrita no seu padroeiro
O Profeta-Batista, mártir cristão primeiro
A quem se dedica de forma tradicional
Dez dias de concorrido festejo anual
Com leilões e ditos jocosos dos leiloeiros
Na Praça da Matriz, o consagrado local

Há ainda crença nas preces das benzedeiras
E na alquimia antiga das raizeiras
O carro-de-boi já não range mais
Ícone de antanho que ficou para trás
Nas pragas rogadas pelas macumbeiras
Que (um dia) roubar-se-ia o carro aos animais

II

Relendo nos alfarrábios históricos
Os discursos laudatórios e retóricos
Gritados na praça com voz retumbante
Por políticos que dos de hoje eram mais elegantes
Em ambientes também bem mais pictóricos
Conclui-se que o agora é a deformidade do antes
Poxoréu do conflito Morbeck-Carvalhinho
Do prefeito primeiro, Coronel Luizinho
Do incêndio em São Pedro, noite de horror
Da ação de Júlio Muller, o sábio interventor
Dos bamburros na Raizinha, Cambaúva e Corguinho
Da Voz Social e Tarquínio, o primeiro locutor

A gafieira festiva na saudosa Rua Bahia
Onde as festas só terminavam com o raiar do dia
Nos cabarés repletos de tantas prostitutas
Ou “primas”, “mulheres da vida” ou, simplesmente, “putas”
Que enchiam o fim de semana de alegria
De quem passou os outros dias em desumana labuta

Cachaça no Bar da Esquina, bilhar no Sinucão
Baile no Diamante Clube, rock e luz lá no Chopão
Nos domingos, futebol no estádio Diamante Verde
Com batucada saudando mais uma bola na rede
Depois do jogo era festa, sempre houve comemoração
Isso nos anos que longe vão: ficaram apenas as paredes

Na saúde, Dr. João, Dr. Nivaldo e Amarílio
Na Rádio Cultura, Benacyr, Edízio e Fraga Filho
Na Política, Sindolfo, Chico Baio e Rochinha
E as mulheres, Irmã Zoé, Dona Mirú e Dona Filinha
Na maçonaria, Moisés, Zezé Coutinho e Teodomiro
No esporte, Protázio, Antônio Calino e Paulo Pina

Atrás dessa lista, escondem-se tantos anônimos
Que de trabalho e dignidade são exemplos e sinônimos
O velho cego que buscava a água da Biquinha
O velho Berto e Tomázia, a professora Lasinha
E tantos outros que a história registra apenas os pseudônimos
Canguçu, Pereirão, Bicanca, Pedro Pinga e Zuzinha

É impossível resumir toda a glória destes sertões
E todas as personagens que pisaram o chão destes rincões
Eis a Minha Terra, estrela há muito caída do céu
Que, por mais queo poeta tente, não cabe toda no papel
Terra que dos filhos faz bater forte os corações
A eterna Capital dos Diamantes, minha Doce Poxoréu
(Original, BlogPox, 27/10/2005

Amor e Sonho - Delza Zambonini

Amor e Sonho


Por Delza Zambonini


"Na vida vale a pena sonhar
Pois os sonhos ajudam
A realidade amenizar

Amo e só vivo para amar
A beleza do sol
O romantismo do luar
A solidão das noites escuras
O barulho das chuvas
O cantar dos pássaros
O marulhar das águas
A sua voz murmurando
Palavras ternas, deixa-me sonhar
Não quero acordar...
Não quero acordar..."





Publicada por: AMORIM, Gaudêncio Filho R. de et alli. "Antologia Poética: síntese da poesia upenina de Poxoréo", Autores Associados, União Poxorense de Esceritores - UPE, Cuiabá: Genus, 2004, p. 48.

Momento de Arte e Cultura lembra Marcela Alves

No programa "Momento de Arte e Cultura" deste 5 de agosto de 2012, o upenino Gaudêncio Filho Rosa de Amorim lembrou a tragédia que ceifou a vida da Marcela Alves, anteontem. Anexamos  abaixo, um recorte da matéria que publicamos no blog da Escola Pe. César Albisetti:

Hoje a Escola Pe. César Albisetti está em silêncio.
Ninguém consegue falar mais do que o necessário.
Ninguém consegue compreender direito o que aconteceu.
Marcela Alves de Sousa, aluna irreverente do 2º D “Vespertino” da Escola Pe. César Albisetti, filha de nossa colega Aldenice (da Escola Júlio Muller) e do César Sousa Silva, alegre e das mais extrovertidas de nosso quadro discente, não está mais entre nós.
Sua inteligência, sempre exaltada pelos seus professores, por não raras vezes, infelizmente não estará mais a serviço da humanidade, embora, com certeza, tenha produzido frutos que serão eternamente apreciados pelos que conviveram com ela nesta vida.
A amizade de Marcela era especial. Quem gozava desse privilégio tinha a certeza da lealdade, da prontidão e de presença certa. Ela não era de deixar os amigos na mão. Sofria com eles, mas não deixava ninguém sozinho.
Todos nós estamos muito tristes porque não mais a veremos circulando pelos corredores da escola, cercada de amigos, dando suas tiradas no exercício absoluto da liberdade de expressão.
Marcela vivia muitos dramas, mas quem não tem os seus! Todos nós temos. Isso, todavia, nunca a impediu de ser feliz.
Marcela era uma menina muito feliz!
Nada, nada mesmo a prendia! Ela tinha a liberdade e o céu como os padrinhos de seus limites.
No dia 10/12/2011, ela escreveu em sua página no facebook:
Eu só quero viver em paz e usufruir do que Deus nos deixou no mundo, não preciso de riquezas materiais para ser feliz. Apenas quero sentir o que Deus nos fala em nossos ouvidos em um simples soprar do vento...”.
Então, Marcela, que assim seja! Vá em paz, com o vento! Vá ouvir a voz de Deus!
Entre nós você sempre será lembrada com muita saudade!
E que esse Deus que te acolhe agora, seja também o mesmo que console seus pais, familiares e amigos.