quarta-feira, 30 de maio de 2012

DÚVIDA


Do meu pai o corpo
Da minha mãe a alma
De Deus herdei a vida.
Sou feito de partes, grandes e pequenas,
Sutis e abruptas, brandas e odiosas, partes...
Sou feito de vida!
Vida que se cruza com outras vidas
Vidas feridas e tantas até esquecidas
Que me marcam e me fazem pensar:
Se meu ser é assim porque tudo é dos outros
Ou porque só tenho de mim?

Wallace Rodolfo

segunda-feira, 21 de maio de 2012

A ODISSEIA DE JOÃO

         Edinaldo Pereira

               I
João era um caboclo forte
Vindo das bandas do Norte
Onde a vida era dura
Habitante do agreste sertão
Cansou de ver a criação
Padecer e morrer em tamanha secura

               II
A lavoura não vingava
A semente mal germinava
E morria ainda plantinha
Na alma crescia o tormento
Dependia seu alimento
De uma chuva que não vinha

               III
Como homem que a fé preza,
Já havia feito reza
Missa, promessa e benzeção.
Valeu-se dos santos e, por isso,
Confiou no Padre Ciço
O verdor da plantação.

               IV
Virou brejo o que era rio
E no açude vazio
A austera terra rachada
Sentenciava à pena de morte
O gado, outrora gordo e forte
Reduzido a magra vacada

               V
Alimentar o gado era preciso
E já diminuto o riso
Em sua face abatida
Junto com o irmão Bimba
Ia à mais distante cacimba
Buscar a água da vida

               VI
As grossas mãos calejadas
Aos céus são elevadas
Numa fé desesperada
Sem chuva, nada vinga
Na ressequida caatinga
A esperança é ceifada

               VII
Era preciso sair dali
Fazer arribação e sumir
Era  o seu sonho maior
Pra uma terra benfazeja
Onde verter o suor seja
Garantia de vida melhor.

               VIII
Por anos o sonho acalentou
E o triste dia chegou
De despedir-se dos seus
“bença, mãe; bença,pai”
Brota a lágrima e cai
Pranteando o seu adeus.

               IX
E olha a poeirenta estrada
Sonhando em fazer morada
Num mais verde lugar.
A pé, de caminhão, de carroça
Eu saio daqui da roça
É pro Sul que vou migrar.

               X
Havia ouvido o boato
De que existia, de fato,
Perdido lá nos cerrados
Do Mato Grosso distante
Fartura de diamante
Na terra dos índios coroados

               XI
No fascínio daquela imagem
Urgia empreender a viagem
Fosse qual fosse a dureza.
Vendeu suas magras rezes
Para, ao fim de alguns meses,
Chegar à terra da riqueza.

               XII
Partiu em lombo de mula
Levando parca matula
E dinheiro quase nenhum.
Chegou a vagar a pé
Esse homem de muita fé
E coragem fora do comum.

               XIII
O sertão pra trás ficou.
Muito adiante, a paisagem mudou
E ele ficou maravilhado.
As altas árvores da floresta
A seus olhos faziam festa
Prenunciando um reino encantado.

               XIV
Por Goiás também passou
Garças e Araguaia atravessou
E ele agradeceu ao céu
Chegara ao lugar sonhado
A sua Canaã no cerrado
Terra onde escorre leite e mel.

               XV
“Eis Poxoréu” – indicava o arauto
Um solitário monte alto,
Elevação de rara beleza.
No planalto dos Alcantilados
Vige o eterno reinado
Do velho Morro da Mesa.

               XVI
Chegou, enfim, à corrutela
Lugar de beleza singela
Poucas ruas, a praça e a Matriz.
Agradeceu então a Deus
Chorando a saudade dos seus
Sentiu-se dos homens o mais feliz.

               XVII
Foi trabalhar na Raizinha
No Jácomo e no Zuzinha
Nas Alminhas, no Alto Coité.
Passou também no Corguinho
E nos matames do Poxoreuzinho
Em bamburrar crescia a fé.

               XVIII
O cearense aventureiro
De retirante a garimpeiro
Nos festejos de São João
Num cabaré da Rua Bahia
Enrabichou-se com Maria
E fez dela a sua paixão

               XIX
Disse-lhe: “Vivo da dura lida
Mas te tiro dessa vida
E te faço minha companheira”
Ele propôs e ela quis
Sonharam uma vida feliz
Até a hora derradeira

               XX
“Se me permitir o destino
Logo te faço um menino
E família vamos ser.
Deus, num garimpo distante,
Já plantou um diamante
E sou eu quem vai colher"
  
               XXI
Nos incontáveis dias passados
Escavando os catreados 
Sob o sol e sob a chuva
Sonhou haver bamburrado
E o seu diamante encontrado
Nos monchões da Cambaúva

               XXII
Pra lá logo se tranferiu
O seu barraco construiu
Com palhas de buriti.
No primeiro corte ele viu
Na peneira um bom chibiu
“Só rico saio daqui!”

               XXIII
O resto, foi cascalho queimado
Nenhum importante achado
Lhe inspirava o dia.
Saía, de manhã,  esperançoso
Voltava, à tarde, nervoso
Pros braços da sua Maria

               XXIV
Naquela manhã, foi diferente
Não foi cedo pro batente
Preferiu ficar na cama
Mal comeu o quebra-torto
E sentou-se, absorto,
Ao lado da mulher que ama

               XXV
Encheu de água a cabaça,
Pegou a sua cachaça
Apressando-se nos trieiros
O alto barranco do monchão
Precisava de uma contenção  
Ou desabaria inteiro

               XXVI
Um muro arquitetou
Paus e pedras empilhou
Na piçarra do catreado.
Um estrondo então se ouviu
E João não mais se viu
Tristemente soterrado.

               XXVII
Acorreram os companheiros
Valentes irmãos garimpeiros
Numa busca desesperada
Com a alma dolorida
Avistaram a mão sem vida
Em meio à areia molhada

               XXVIII
Nada mais havia a ser feito
Se não retirar desse leito
O corpo inerte de João.
“Ah, maldita Cambaúva!”
Desesperada a viúva
Acompanhava a remoção

               XXIX
Assim terminou João
Retirante do sertão
E sua vida inglória...
No cemitério, mais uma cruz
Ao céu um cristão conduz
Assinando sua história

               XXX
Do Ceará que ele deixou
À terra que adotou
Como pátria derradeira
Ecoe plangente oração
Em sufrágio a mais um João
E sua alma garimpeira.

quarta-feira, 16 de maio de 2012

Em busca de uma liberdade para ensinar.

                                                                                     Prof. Gaudêncio Amorim
                    O Pe. Amaro, personagem do livro “O Crime do Pe. Amaro” (Eça de Queiroz), ao ser julgado pelos seus superiores por envolvimento carnal com Amélia, fundamentou sua defesa no seguinte argumento: “A igreja que me ensinou ser padre não me ensinou a deixar de ser homem”; Poderíamos facilmente, parafraseando o enredo do romance, também afirmar que a universidade que nos ensinou a ser professores não nos ensinou a ser psicólogos, psiquiatras, advogados, assistentes sociais, embora também não omitiram a necessidades de habilidades complementares à vocação docente.
                   A experiência que a maioria dos professores têm, no nível da formação acadêmica, é aquela capaz de apreender teorias, técnicas, didática e métodos de ensino para, com liberdade, poder mediar a construção (re) de um conhecimento a serviço da vida na vida de crianças, jovens e adolescentes. As universidades fabricam os sonhos possíveis, mas não é a parturiente que ajuda dar a luz necessária para iluminar os caminhos trôpegos e obscuros à emancipação humana no universo heterogêneo das salas de aula. Esta é a seara do professor, o mundo real da prática pedagógica, por vezes, eivado de frustrações.
                   A sala da aula, em muitas escolas, evoluiu de forma degradante para colheitas imprevisíveis. O clima de incivilidade, desordem, desinteresse, indisciplina, desrespeito e atos de delinqüência juvenil tem exigido dos professores um processo de pacificação da barbárie em vez de tonificar suas práticas pedagógicas em favor das descobertas que deveriam saciar a fome espiritual e social dos educandos; A sala de aula tornou-se o reflexo da grande selva de pedra marcada pela violência urbana, em muitos casos, caracterizada pela profunda ausência dos pais na vida dos filhos. Diria os sociólogos que, numa sociedade capitalista e competitiva como a nossa é assim mesmo, mas qual é realmente o papel do Estado e o papel da família nessa “nova realidade”?
                   Muitos professores, movidos pelo senso de humanidade, têm sido exímios pacificadores da violência nas salas de aula motivando os seus jovens a preencherem o imenso vazio interior que os imputam para a banalidade e comportamentos inócuos que, num dado momento, “lampejam de sentido” seus mundos sombrios. Então, a escola também tem esse papel? Seria esta uma pergunta similar a qualquer aluno que, de repente se perguntasse: Mas eu venho para a escola para aprender um conhecimento capaz de alimentar os meus vazios ou tonificar os meus vazios sem conhecimentos? Seria uma dádiva milagrosa se essa descoberta se manifestasse, pois, é muito difícil uma criança, jovem ou adolescente conhecer-se a si mesmo; via de regra, as pessoas, raramente se autoconhecem.
                   Por outro lado, o omissão do Estado no que se refere a oferta de ambientes sadios, alternativos e complementares, politicamente ético e moralmente corretos favorece as frustrações juvenis que, sem muitas expectativas, debandam-se para o consumo de drogas e entorpecentes e à delinqüência juvenil.
                   E nas encruzilhadas da profissão, professores se enveredam por caminhos íngremes de caminhadas inseguras, vítimas de um conhecimento imperfeito tateando, principalmente, a psicologia e assistência social como ferramentas minimizadoras de um fenômeno que, provavelmente, não tem origem na sala de aula, mas nela se deságua.
                   As atribuições docentes, segundo o art. 13 da LDB (Lei. 9.394/96), não obstante a abrangência filosófica de algumas escolas, inclusive públicas, não excede de seis obrigações profissionais das quais, sem demérito para as demais, destacam duas absolutamente relevantes e tipicamente imanentes à condição de SER PROFESSOR: “Zelar pela aprendizagem dos alunos” (Inciso III) e “colaborar com as atividades de articulação da escola com as famílias e a comunidade” (Inciso VI). Mas vejamos: como zelar pela aprendizagem quando o epicentro das atenções exige a ação curativa de feridas internas vilipendiadas no âmago familiar? e como articular com estas famílias, as quais, geralmente, se fazem mais ausentes na escola do que quaisquer outras? Então deveríamos tratar das famílias e das crianças ao mesmo tempo. A escola sozinha? Com que habilidade? Segurança? Conhecimento? Essa parte, com certeza, não obstante a singular liderança de muitas, não deve ser a parte que parte da escola, embora, algumas vezes se tem deparado com a arbitrariedade dos tutores da infância e da adolescência exigir dela tal heroísmo.
                   É evidente que a escola precisa, enquanto instituição social, fazer a sua parte: ensinar (construir ((re)) ou mediar o conhecimento). Mas também é evidente que as famílias, situadas no olho do vulcão, devem fazer a sua e, principalmente, serem assistidas pelo Estado naquilo que o poder familiar se mostrou frágil e inoperante, sob pena de não alcançar o disposto no art. 205 (Cf) “a educação, direito de todos e dever do estado e da família” alterando a escola, de terreno fértil à construção do conhecimento para um fardo pesado para se carregar sozinhos.
                   Por último é importante considerar que a nenhum educador cabe o direito de se eximir de suas responsabilidades, mas não cabe a ele nem a escola ser a “palmatória do mundo” e assumir a transformação social de posse de apenas uma alavanca, muito menos se deixando embrenhar por atividades meios e alternativas de outras ciências, quando a ele, basicamente compete muito e apenas, ENSINAR. Deste propósito, nenhum educador se afasta, se não lhe faltar liberdade, afinal, as experiências mostram que os melhores ensinamentos acontecem nos espaços e nas asas da liberdade.


Prof. Gaudêncio Amorim. Poeta. Escritor e Compositor filiado a União Poxorense de Escritores - UPE

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Reunião Upenina no Morro do Piolho

De pe: Wallace Rodolfo (Presidente) e Luís Carlos (1] Vice-Presidente). Sentados: João de Sousa, Gaudêncio, Amorésio e Izaias Resplandes

No Domingo pela manhã, 6/5/2012, o Presidente Upenino Wallace Rodolfo se reuniu com um pequeno grupo de upeninos da residência do 1º Vice-Presidente da entidade, o Geo-Historiador Prof. Luís Carlos Ferreira, localizada no Morro do Piolho, no alto da Av. Tancredo Neves. A reunião, se desenvolveu dentro da maior informalidade possível, com todos tendo a liberdade de expressar seus pontos de vista sobre a programação para o Ano do Jubileu de Prata Upenino. Ficou decidido que a entidade envidará esforços para realizar a publicação de dois livros e uma revista especial até 31 de março de 2013.
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domingo, 6 de maio de 2012

Momento de Arte e Cultura com Aurélio Miranda e Adriano

 
Aurélio Miranda, Izaias Resplandes e Adriano,
em um emocionado encontro na cozinha de dona Lourdes Resplandes
O programa “Momento de Arte e Cultura” deste domingo, 6 de maio de 2012, no pós-décimo encontro nacional de violeiros de Poxoréu, MT, foi apresentado pelos upeninos Gaudêncio Amorim e Wallace Rodolfo, contou com a participação especial das duplas Aurélio Miranda e Adriano e Karen e Pâmela da Viola.
Aurélio disse que é um orgulho poder divulgar o nome de Poxoréu pelo mundo afora.
Já seu companheiro Adriano, é a primeira vez veio a Poxoréu e já pode participar do Décimo Encontro Nacional de Violeiros. Segundo ele, dentro de 40 a 60 dias deverá estar chegando ao mercado o novo trabalho da dupla. Aurélio não falar do disco, dizendo que haverá uma surpresa bem bacana e que vale a pena aguardar.

Aurélio lembrou que saiu de Poxoréu com 14 anos, quando formou a dupla “Cigano e Ciganinho”, cantando os “diamantes azuis de Poxoréu”. Disse ainda que quase teve um infarto ontem, diante da surpresa que lhe foi proporcionada. Ontem, 5 de maio de 2012 foi o seu aniversário de 60 anos e ficou sem fala, quando foi ovacionado no palco do Décimo Encontro de Violeiros pelo público que cantou-lhe os “parabéns a você”.
Aurélio fez uma reminiscência dos shows que fez no Paraguai e na Argentina,  onde foi muito bem recebido.

O presidente Wallace disse que neste ano os upeninos estarão se preparando para comemorar os 25 anos de existência da UPE; e que a UPE estará desenvolvendo um trabalho no sentido de aproximar mais os upeninos, esses “diamantes azuis”, uns dos outros e também da comunidade estudantil e poxoreana como um todo, para que a união de escritores continue sendo de fato uma união.

Por outro lado, Gaudêncio falou de sua felicidade em ser chamado ontem ao palco do Encontro de Violeiros pelo Aurélio Miranda, como co-autor de uma música histórica gravada pelo violeiro em seu último trabalho, hoje muito cantada em Poxoréu.
Segundo Aurélio, ele tem grande satisfação em fazer parte do grupo upenino e que uma de suas propostas é musicar as poesias dos membros da União Poxorense de Escritores. Além da poesia histórica do Gaudêncio que já foi gravada, o violeiro disse que já musicou uma letra do Resplandes, que fala de seu pai “Marcelino”, dos seus tempos de carreiro de bois e que em breve estará gravando. Segundo o poeta Miranda, Resplandes tem sido uma bênção em sua vida.

Aurélio também falou, junto com Gaudêncio, sobre o progresso de Poxoréu. Segundo Aurélio é preciso “unificar para prosperar”. Pensar e agir com amor, sem rancor e sem mágoas... Poxoréu deve ser o nosso grande amor, o nosso diamante mais precioso, o nosso orgulho.

Já Adriano, o parceiro de Aurélio, relatou que em conversa com amigos no FACEBOOK sobre a festa dos violeiros, discutiam o futuro do evento. Disse que, por felicidade, com 40 dias de dupla com Aurélio, pode vir a Poxoréu e ficou empolgado com a participação do público. Disse que ficaram na fila por muito tempo e que quase não conseguiram chegar ao local da festa.
Aurélio brinca e diz que o público de ontem deve ter beirado os 60 mil. A dupla compara a festa de Poxoréu com outras festas e dizem que essa festa só fica atrás de Barretos. Mas, segundo Aurélio, Barretos é uma grande festa de peão e de montaria, mas em termos de festa de viola, Poxoréu dá de dez a zero em Barretos.

O programa também contou com a participação da dupla “Karen e Pâmela da Viola”, lançada durante esse encontro décimo encontro de violeiros.

Karen disse que tem muitas expectativas; que aprendeu a tocar viola agora, mas que pretende gravar CDs, DVDs... Disse que tem um grande prazer em tocar a viola e cantar as histórias da música sertaneja. Aurélio disse que, a partir do momento em que gravarem o primeiro disco, terão um público fiel, pois no Brasil são muito poucas as meninas de 12 a 13 anos que está tocando viola.
Pâmela disse que de agora para frente é gravar o primeiro disco e sair pelo mundo afora. Disse que “não custa sonhar, pois sonhar não custa nada”.

Aurélio fez também uma chamada para a dupla Aurélio e Rafael, patrocinada pelo Canal do Boi e que está chegando em breve a todos os rincões do Brasil. Os meninos são seus filhos e prometem bastante sucesso.
Ao final, disse que estará retornando a Campo Grande de onde partirá para diversos shows já agendados, começando por um show, 12/05, em Corumbá, MS.
Encerrando o programa, Karen e Pâmela da Viola tocaram “Araponga” e “Pagode em Brasília”. Firam muito bonito. Ao final falaram de sua paixão pela viola e de suas expectativa.

sábado, 5 de maio de 2012

X Encontro Nacional de Violeiros de Poxoréu

Está acontecendo em Poxoréu, desde ontem (4/5/2012), sexta-feira, o Décimo Encontro Nacional de Violeiros de Poxoréu, MT. O evento está sendo realizado na Concha Acústica "Abraço da Viola", localizada nas dependências do Sindicato Rural Patronal de Poxoréu, situado na MT-260, na saída de Poxoréu para Juscimeira, MT.
O local é aconchegante e conta com estacionamento e serviços de bar e lanchonetes (barracas com comidas e bebidas diversas, inclusive com pratos típicos da região).
A comunidade upenina esteve prestigiando a abertura do evento na tarde de ontem, onde aconteceram as apresentações do Grupo Poxoreano "Guará do Katira", de um grupo de Katira da Secretaria de Promoção Social de Poxoréu,  da dupla poxorense "Karen e Pâmela da Viola" (acompanhadas pelo jovem Felipe, no violão) e da Orquestra Divina Viola, da cidade de Rondonópolis.
O grupo de Katira "Guará do Katira" é composto por alunos da Escola Pe. César Albisetti, Juracy Macêdo, entre outras. É orientado pelo Prof. Luiz Sérgio. Os meninos deram um espetáculo. Foram acompanhados pelas violas e vozes de Karen, Pâmela e Felipe.
Após o Katira, o T:rio de Poxoréu "Karen, Felipe e Pâmela da Viola" tomaram conta da cena, cantando, tocando e encantando os presentes.
A Orquestra Viola Divina participou com 22 violeiros, cantando diversas músicas do cancioneiro brasileiro. Sua apresentação foi muito linda.
Após a Orquestra, o Trio de Poxoréu "Karen, Felipe e Pâmela da Viola" voltaram ao palco e tocaram e tocaram e cantaram e encantaram. Deram um show. Maravilhoso espetáculo. A cantona Juscimara elogiou o trabalho das meninas com quem cantou ano passado.
À noite prosseguiu com o concurso amador de violeiros e a sequência da programação.
Hoje haverá o grande final do Encontro de Violeiros. E o nosso destaque, como não poderia deixar de ser, vai para o nosso confrade upenino AURÉLIO MIRANDA, o violeiro de Poxoréu.