sexta-feira, 24 de junho de 2011

Poesias de Gaudêncio e Wallace



Aqui está uma pequena amostra das poesias de qualidade Gaudêncio Amorim e Wallace Rodolfo (à frente na foto). Poesias para ler, decorar e declmar nos diversos momentos da vida.






Leias e baixe-as para o seu computador.



terça-feira, 21 de junho de 2011

LOUCURA

Estava sentado à beira da praia.
Olhando o mar, entrando no céu.
Pensei nos peixes e aonde a vida espraia
Desejei que do meu rosto caísse o véu.

Divagações à parte, voltei a realidade
Comecei a pensar na minha vida passada.
Tentei olhá-la com mais acuidade.
Meu Deus! Como ela estava travada!

Nem eu consigo isso explicar!
Não sabia que a rua dobrava;
Nem que a vida viria a acabar
Muito menos que o coração chorava.

Não percebia que o cérebro parava
Nem que os nervos descansavam
Não vi que o olhar secava
Nem senti que os instintos gritavam.

Como vivi até esse momento?
Não vivi, caminhei vazio.
Agora entendo o tamanho tormento
Que me tomou no agosto sombrio.

É fácil nascer! É fácil existir! É fácil estar!
É difícil viver! É difícil assumir! É difícil notar!
Encarar a vida com seriedade é fácil demais!
Difícil é ser sério com a seriedade (incapaz).

Precisamos viver para ser,
Precisamos ser para amar,
Precisamos amar para ter,
Precisamos ter para dar.

Estava sentado à beira da ida
Olhando a mim, entrando em meu coração.
Pensei na morte e como estava minha vida.
Desejei loucamente ter uma faca na mão.

Wallace Rodolfo
 Upenino e Acadêmico de Administração.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

AMIGA ZENAIDE (De A a Z)




PROF. LUIS CARLOS FERREIRA



Amiga Incondicional Que Perdi;
Bacana Para Com Todos;
Carismática Por Deus;
Dedicada Sem Limites;
Especial Em Todos Os Convívios;
Fantástica Em Bons Exemplos;
Gentil Ao Extremo;
Honesta Por Ideal;
Inteligente Sem Regras;
Justa Por Gratidão;
Leal Acima De Todo Preço;
Mãe Compreensiva E Preventiva;
Necessária Pela Disponibilidade Humana;
Organizada A Bem Da Ordem E Da Disciplina;
Professora Das Letras E Dos Bons Modos;
Querida, Sobretudo, Onde Estiver;
Responsável Para Que Tudo Dê Certo;
Servidora Mais Que Pública – Humana;
Terna Na Amizade, No Carinho... Na Compreensão;
Upenina Carimbada... Registrada... Rotulada – De Plantão;
Verdadeiramente Inimiga Da Mentira E Da Intriga
Xerife Da Família Em Toda Sua Extensão.
Zenaide: É Transcendental A Tudo Isso!



A UPE (e eu) estamos consternados... muito abalados, deveras abatidos em razão do passamento súbito da nossa co-irmã – notável upenina – Zenaide. Momentaneamente, o som radiofônico da emissora SULMATOGROSSENSE quedou ao silêncio, pela ausência de sua voz participativa nos programas domingueiros Momentos de Arte e Cultura da União Poxorense de Escritores

Falecimento de Zenaide Farias Pinto




Noticiamos o falecimento da poetisa Zenaide Farias Pinto, aos 72 anos, na noite desta terça-feira, dia 15 de junho, às 23h30, em Poxoréu.

Natural de Barra do Mendes (BA), mãe de 11 filhos, avó de 20 netos, funcionária pública estadual aposentada e membro da União Poxorense de Escritores, dona Zenaide escreveu o livro de poesias Raios Misturados [agosto de 1998] e publicou artigos e poesias na revista A Upenina e jornal O Upenino. Participou, também, da apresentação do programa Momento de Arte e Cultura nas manhãs de domingos na Rádio Sul Mato-grossense.

O corpo está sendo velado na capela São João Batista, de onde sairá para o enterro às 15h no cemitério local.


Extraído do Blog Poxoréu: www.pox.zip.net

quarta-feira, 8 de junho de 2011

O maestro

Da direita para a esquerda: o poeta Amarílio Neto, Dr. João Batista Cavalcante, Prof. João de Sousa, Garibaldi Toledo de Moraes, Wallace Rodolfo, Gaudêncio Amorim e Izaias Resplandes, na reunião da UPE do dia 29/05/2011, em Poxoréu, MT


O MAESTRO

Amarílio Neto

No palco iluminado o coral canta.
À frente o maestro que o compassa
Com vera maestria. O povo aplaude
O uníssono de vozes que o ar devassa.

No entanto, quem supunha que o maestro
No riso que floria em seu semblante
Escondia a excruciante agonia
De ter a mãe doente tão distante?

Calor de palmas e de efusões... Vitória!
O povo sente que o coral escala
A vez primeira o pedestal da glória.

E canta, aplaude e ri. Chora o coral.
Sofrendo com seu mestre a dor acerba,
De ter tão longe a mãe, passando mal.

Poema de Amarílio Neto alusivo ao Coral de Poxoréu idealizado por Armando Catrana e Bruno Marini. Publicado no blog http://www.pox.zip.net/ .