Suelme Biela Evangelista Fernandes
Eu não vou falá do campu da otoridade mas do lado daqueles que tem também otras verdade. Dos povo sem fala.. do nossu lugar Pois já há muito tempo foi fuguetêro nas ruas deste arrebarde E num tem juízo no mundão que agüente minha emução quando com frósco na mão rebento com minha língua um tiro de rojão Viva São Jão! Fui garimpeiro de profissão mai gosto mermo é de 3 tiros de canhão Na zoreia de gente surda que num ouve o coração! Mas num tem frio que me prenda que despela nem chelpa que não renda Pra que no dia de São Jão Possa rematá uma prenda na Praça ou na Capela. E adispois mais tarde comprá no Seu Sarafim Aquela caxinha sagrada que com 12 fogos x 3 tiros é sumada Que se muito bem acessa e organizada estoura na cabeça da cidade elitizada. cada tiro é uma vontade de vingança por tanta injustiçança sofrida na faina da invernada Na quebrada ou no catreado que nas festanças de São Jão Perde arvo e prumo ainda bem que tem quentão! São pancadas batidas no regaço explosivo e rôjado do meu coração. Viva São Jão! |
Publicada no Blog Poxoréu. Disponível em: http://pox2.zip.net/arch2009-06-01_2009-06-30.html |
sábado, 20 de outubro de 2012
São João visto por quem crê!
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