Izaias Resplandes
Ó filho que Poxoréo
No mundo estabeleceu...
Lembrai-vos deste torrão
Que te deu à luz um dia
E que nunca admitia
Deixá-lo entre outras mãos.
Tu foste daqui embora
Para voltar sem demora
E parece que esqueceu;
Não viu tua cidadezinha
Ser coroada a rainha
Do leste que floresceu!
Bem longe do seu lugar
Onde fostes estudar
Para adquirir formação...
Tu tornaste um doutor
Mas esfriou seu amor
Pelo distante rincão.
A sua terra, tão bairrista,
Não admite que exista
Um filho desnaturado...
Que depois de instruído
Para melhor ser ouvido
Lhe tenha abandonado.
Mesmo daí, tão distante,
Poderás levar avante
O nome de POXORÉO!
Proclames a sua grandeza
Exaltes a sua beleza
Não deixe-o vagar ao léu!
Sua riqueza nunca é vista
Em qualquer lugar que exista
Do Norte ao Sul do Brasil!
São diamantes milionários,
Espalhados nos lendários
Garimpos pra mais de mil!
Orgulhe-se de sua terra,
Sejas um peito que encerra
POXORÉO bem-aventurada!
Zelando por essa sorte,
Não permitas que na morte
Caia sua Pátria amada!
Que tu, a partir de agora,
Sejas diamante, lá fora
Na luta por POXORÉO...
Digas ao mundo que é brilhante
Na Capital do Diamante,
As bênçãos que vem do céu!
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