Grazy Lemes
Como em tantas outras noites de insônia, após o jantar, enquanto todos dormiam eu assistia a um filme de ficção genética (algo que sempre repugnei),na verdade a obra era algo ridículo...Eu tinha me exacerbado todo o dia, queria terminar as tarefas diárias com antecedência e consegui. Mas pra que? , eu tinha programado todo o meu dia esquematizado matematicamente e o executei com perfeição humanamente anormal e... Para que?
Toda a correria diurna me deixara com uma insônia incontrolável e o cansaço não permitia que eu me concentrasse em algo construtivo, toda aquela luz vinda da televisão me atordoava. Inútil. Tudo era inútil. Eu me via totalmente inútil...
Agora em frente ao aparelho, engolindo toda aquela mentira, saboreando meu esgotamento percebi que por inúmeras vezes pedi ao mundo uma resposta que na verdade sempre esteve dentro de mim, a resolução para a miraculosa pergunta sempre esteve sobre meu travesseiro nas noites em que dormi.
Eu nunca consegui entender porque o tempo sempre me parecia tão curto, porque os bons momentos pareciam insuficientes, porque deixamos sempre alguma coisa por fazer.
Bobagem.
Todas essas aflições agora me pareciam nada mais que bobagens, naquele momento pude perceber que minhas preocupações, na verdade, era uma espécie de ópio do qual eu recusava-me a ausentar-me. Percebi então que um dia não tem 25H e que eu preciso respeitar as 24 que restam... , agora tudo me parece muito óbvio, os executivos não podem ir a todas as reuniões porque elas são chatas e em maior número que o possível em tão pouco tempo. Entendi que nem sempre consigo nota máxima nas avaliações porque não estudo, se não nas 18 hrs que antecedem as provas. Chega ser bizarro... Eu costumava dizer que nunca dá tempo, que equivoco, eu que nunca soube respeitá-lo.
Mas já é tarde e, eu preciso dormir, acho que posso dormir, afinal, eu tenho tempo pra isso, alias eu faço (e sou ) o tempo. Quanta bobagem... Acho que é sono... Mas que bobagem...
Toda a correria diurna me deixara com uma insônia incontrolável e o cansaço não permitia que eu me concentrasse em algo construtivo, toda aquela luz vinda da televisão me atordoava. Inútil. Tudo era inútil. Eu me via totalmente inútil...
Agora em frente ao aparelho, engolindo toda aquela mentira, saboreando meu esgotamento percebi que por inúmeras vezes pedi ao mundo uma resposta que na verdade sempre esteve dentro de mim, a resolução para a miraculosa pergunta sempre esteve sobre meu travesseiro nas noites em que dormi.
Eu nunca consegui entender porque o tempo sempre me parecia tão curto, porque os bons momentos pareciam insuficientes, porque deixamos sempre alguma coisa por fazer.
Bobagem.
Todas essas aflições agora me pareciam nada mais que bobagens, naquele momento pude perceber que minhas preocupações, na verdade, era uma espécie de ópio do qual eu recusava-me a ausentar-me. Percebi então que um dia não tem 25H e que eu preciso respeitar as 24 que restam... , agora tudo me parece muito óbvio, os executivos não podem ir a todas as reuniões porque elas são chatas e em maior número que o possível em tão pouco tempo. Entendi que nem sempre consigo nota máxima nas avaliações porque não estudo, se não nas 18 hrs que antecedem as provas. Chega ser bizarro... Eu costumava dizer que nunca dá tempo, que equivoco, eu que nunca soube respeitá-lo.
Mas já é tarde e, eu preciso dormir, acho que posso dormir, afinal, eu tenho tempo pra isso, alias eu faço (e sou ) o tempo. Quanta bobagem... Acho que é sono... Mas que bobagem...
GRAZELY R. LEMES
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