sexta-feira, 22 de março de 2024

REGIMENTO GERAL PARA AS ELEIÇÕES UPENINAS

 

REGIMENTO GERAL

PARA AS ELEIÇÕES UPENINAS


O Presidente da Assembleia Geral Upenina faz saber que a Assembleia Geral aprovou e Ele torna público o seguinte Regimento Geral para as Eleições Upeninas:


Capítulo I

Da Direção do Processo Eleitoral


Art. 1º – O processo eleitoral para a Diretoria da União Poxorense de Escritores – UPE, incluindo sua eleição e posse, seguirá os princípios estabelecidos neste Regimento Geral.

Art. 2º – O processo eleitoral será presidido por uma autoridade do município especialmente convidada, podendo, inclusive, ser o Decano da entidade ou algum dos Ex-Presidentes da UPE.

Art. 3º – O Presidente da Mesa Eleitoral será auxiliado pelo Secretário-Geral da entidade e por outros upeninos presentes, caso entenda necessário convocar.

Art. 4º – Caberá ao Presidente do processo eleitoral conduzir a eleição, apuração, proclamação do resultado e a posse dos eleitos.

Art. 5º – Caberá ao Secretário-Geral da UPE em exercício, organizar todos os preparativos burocráticos para as eleições, bem como a lavratura das atas referentes ao processo eleitoral.


Capítulo II

Do Processo Eleitoral


Art. 6º – O processo eleitoral ordinário para as eleições upeninas acontecerá na sede da entidade, no dia 31 de março de cada ano, a partir das 8 horas, encerrando-se quando todos os votantes com direito a voto tiverem exercido sua prerrogativa ou quando decorrido uma hora do início do processo.

Art. 7º – Extraordinariamente, em face de motivo justificado, o Presidente em exercício poderá estabelecer outro dia, horário e local para a realização do processo.

Art. 8º – Encerrado o prazo para a votação, o Presidente do processo iniciará, imediatamente, a fase de apuração dos votos e a proclamação do resultado, quando declarará que “os eleitos ficam empossados nos seus respectivos cargos a partir deste momento”.

Art. 9º – É facultado à Diretoria Executiva eleita organizar uma sessão solene e festiva para apresentação dos novos dirigentes da entidade à sociedade, em data e local que julgar oportuno.

Art. 10 – A eleição somente será iniciada na primeira convocação, se estiver presente a maioria absoluta dos sócios com direito a voto, mas, em segunda e última convocação, marcada para se iniciar 15 minutos depois, poderá ser realizada se houver pelo menos cinco membros presentes.

Art. 11 – Se não for possível realizar a eleição na forma do art. 10, o Presidente do processo eleitoral terá a prerrogativa de baixar nova convocação para o último sábado do mês de abril, no mesmo local e horário.

Art. 12 – Se, mesmo com a repetição da convocação prevista no art. 11, não for possível realizar a eleição, caberá ao Conselho Upenino eleger, por consenso entre os seus membros, designar a nova Diretoria.

Art. 13 – Somente poderão exercer o direito de voto os sócios beneméritos e efetivos que comparecerem, pessoalmente, perante a Mesa Eleitoral e que não estiverem impedidos do exercício de suas prerrogativas estatutárias.

Art. 14 – O voto é pessoal e secreto.

Art. 15 – Não se admite o voto por procuração nas eleições upeninas.

Art. 16 – De todas as fases do processo eleitoral caberá recurso ao Conselho Upenino, criado pelo art. 35 do Estatuto Social, caput e parágrafo único, formado por todos os membros das ex-diretorias upeninas.

Art. 17 – O Conselho Upenino será presidido pelo mais antigo ex-presidente da entidade que estiver residindo na cidade de Poxoréu, MT, ao qual deverá ser dirigido o requerimento.

Art. 18 – Sempre que receber um requerimento, o Presidente do Conselho Upenino convocará os demais Conselheiros para a deliberação, a qual somente será aprovada, pelo voto favorável da maioria absoluta de seus membros.


Capítulo III

Das Chapas


Art. 19 – As chapas concorrentes à Diretoria serão apresentadas para registro à Diretoria Executiva em um prazo mínimo de 24 horas antecedentes à data designada para a eleição e, os membros que compuserem uma chapa, não poderão fazer parte de outra.

Art. 20 – Se até o dia 30 de março de cada ano não houver sido apresentada nenhuma chapa para concorrer ao processo, então haverá apenas uma chapa, a qual ser formada pelos eleitos, caso em que não será necessário o registro da mesma, observando-se o seguinte:

I – Todos os upeninos com direito de votar e serem votados, serão candidatos em potencial aos cargos da Diretoria.

II – A cédula de votação conterá o nome de todos os upeninos com direito a votar e a serem votados.

III – Para votar, o upenino que tenha tal direito, identificar-se-á perante a Mesa Eleitoral e se dirigirá à cabine de votação com a cédula devidamente rubricada pelo Presidente e pelo Secretário.

IV – Na cabine, o upenino escolherá cinco nomes de sua preferência, entre os candidatos, assinalando um X nos parênteses correspondentes.

V – Será nulo o voto com mais de cinco “xizes”.

VI – Será válido o voto com menos de cinco “xizes”.

VII – Todos os upeninos são fiscais natos.

VIII – É nulo o voto que indicar cargos e não apenas os “xizes”.

IX – É nulo o voto identificado.

X – Não haverá substituição de cédula.


Capítulo IV

Da Apuração e Proclamação dos Resultados


Art. 21 – A apuração da eleição extraordinária, prevista no art. 20, obedecerá o seguinte:

I – A apuração seguirá de pronto ao encerramento da votação.

II – Havendo empate no resultado, ocupará o primeiro cargo o upenino de maior idade, sendo que o outro ocupará o cargo seguinte.

III – Persistindo o empate na idade, ficará com o primeiro cargo o upenino de maior tempo de sócio na entidade.

IV – Os eleitos ocuparão, de acordo com a votação que tiverem, em ordem decrescente, os cargos de:

a) Presidente, o mais votado;

b) Vice-Presidentes, o segundo e terceiro mais votados;

c) Secretário Geral, o quarto mais votado; e,

d) Tesoureiro, o quinto mais votado.


Art. 22 – A proclamação dos resultados será feita pelo Presidente da Mesa, após todos assinarem a Ata de eleição e posse.

Art. 23 – Os livros e prestação de contas (se houver) deverão ser transmitidos aos novos membros eleitos.

Art. 24 – Se houver prestação de contas, principalmente financeira, isso deverá ser objeto de registro em Ata de transmissão de cargos.

Art. 25 – Após a transmissão dos cargos é facultado tanto aos ex-diretores, quanto aos novos, fazerem pronunciamentos sobre os trabalhos realizados ou pretendidos.


Capítulo V

Das Disposições Finais e Transitórias


Art. 26 – Até que a UPE tenha uma sede definitiva, as reuniões da Diretoria e da Assembleia Geral serão realizadas em local estabelecido pelo Presidente da entidade.

Art. 27 – Os casos omissos neste Regimento Geral serão resolvidos pelo Conselho Upenino e, levado ao conhecimento e referendo da Assembleia Geral, na primeira reunião para a qual a mesma for convocada.

Art. 28 – Esse Regimento entrará em vigor na data em que for aprovado pela Assembleia Geral, no caso de aprovação direta, ou quando aprovado pelo Conselho Upenino, caso em que valerá até o referendo ou não da Assembleia Geral.

Art. 29 – É facultado aos upeninos apresentarem a qualquer tempo, propostas de emendas ao presente Regimento Geral.

Art. 30 – Este Regimento Geral tem força estatutária quando aprovado u referendado pela Assembleia Geral.


Assembleia Geral Upenina, 29 de abril de 2023.



Presidente da Assembleia Geral:



Secretário Geral da Assembleia Geral:


quinta-feira, 2 de abril de 2020

Bruno Marini, um dos homens do Hospital




O Hospital e Maternidade São João Batista, em Poxoréu, MT, é uma dádiva de numerosas almas gentis, que abriram seus corações para a generosidade, doando uma parte de si e de seus bens, em favor daqueles que vivem nesta cidade, fossem ricos ou pobres, assistidos ou não. O Hospital, pronto-socorro do povo de Poxoréu e região, sempre foi socorrido por pessoas que agiram no espírito de Cristo, tiveram misericórdia, estenderam suas mãos e doaram. As almas generosas que se ocultam em sua memória são tantas, que poderíamos pecar por omissão ao tentar relacioná-las. E, na verdade, elas nunca fizeram questão de aparecerem. Em sua grande maioria, fazem parte daquele grupo que escondem uma mão para que esta não veja o que a outra está fazendo. Seu prazer está em servir ao próximo, em fazer o bem, em exercer a misericórdia e em diminuir a desigualdade social.
O italiano Bruno Marini é uma daquelas almas anônimas das quais falamos em nosso poema “O Homem do Hospital”. É uma alma gentil que sempre recebeu da juventude e do povo de Poxoréu, um carinho todo especial, desde 25 de julho de 1971, quando visitou Poxoréu pela primeira vez, na condição de voluntário da Operação Mato Grosso. Nascido em Bagnolo Mella, Itália, em 18/03/1948, poxorense de coração, faleceu ontem, 01/04/2020, em sua terra natal, a Itália, vitimado pela pandemia do coronavírus, confirmada hoje, 02/04/2020. Se a Itália perdeu um cidadão, Poxoréu perdeu um filho, uma alma e um coração que sempre lhe devotou um grande e profundo amor.



terça-feira, 31 de março de 2020

Portais da história


Portais da história


Izaias Resplandes de Sousa




Poxoréu nasceu como terra de oportunidades. E, com certeza, foi oportunidade para os plantadores de cidades que vieram ao seu território como garimpeiros, como bravos “soldados sem farda”, armados de peneiras, carumbés e outras armas do gênero, que penetraram em suas entranhas, desde 1924, desde João Airenas Teixeira até os dias atuais, “em busca do ouro, diamante ou xibiu”, tão decantados na “minha doce Poxoréu”, de Aurélio Miranda e  que ambicionavam suas riquezas, fossem elas quais fossem. 



Sim! Poxoréu foi para os garimpeiros pioneiros e seus descendentes, bem como para outros tantos desbravadores que também sonhavam com a fortuna fácil, uma terra de oportunidades. E ainda que a grande maioria não ficou rica com as riquezas minerais nela encontradas, eles formaram fileiras sem fim, de pessoas felizes que sempre consideraram Poxoréu como o melhor lugar do mundo para se viver, criar raízes, constituir famílias, criar filhos, fazer política, jogar futebol, compor e declamar poesias, ser feliz e fazer história. 



É, Poxoréu! Seus verdadeiros diamantes não eram as pedras brilhantes tão cobiçadas, mas sim, os homens que se ergueram no meio daquelas pedras e construíram a sua fama, a sua saga e a sua epopeia. Joaquim Moreira, o seu príncipe poeta, estava certo ao dizer que “no meio das pedras há diamantes”, porque, verdadeiramente há e sempre haverá. E esses diamantes de Poxoréu são seus filhos e amigos ilustres que lhe dão brilho e esplendor. São aqueles que se orgulham de não apenas desfraldar por onde passam, a sua gloriosa bandeira, mas também em exaltar e proclamar a sua saudade e ansiedade de voltar para os braços aconchegantes de sua terra natal.



A linda Poxoréu, uma cidadezinha aparentemente sem graça, que brotou dos monchões e grupiaras do vale circundado pelas águas dos rios Areia, Bororo e Poxoréu, pode ser tudo, menos sem graça, pois, com seus encantos, conquistou uma plêiade de homens e mulheres, apaixonados e amantes, que se vão, mas que sempre voltam para outra vez abraçá-la e beijá-la. E para esse cenário tão rico de oportunidades, vieram tantos e tantos escritores, mas que apesar desses tantos nunca foram capazes de exaurir os seus mistérios, as suas lendas, os  seus mitos e suas histórias igualmente tantas. Cada um deles veio com um talento diferenciado, mas todos puderam beber do mesmo cálice que lhes foi oferecido de forma singular pela velha musa inspiradora. E assim, letra por letra, palavra por palavra, eles vêm, ao longo do tempo, compondo e escrevendo as páginas de sua existência. E tem demonstrado que também são brilhantes aptos a fazerem parte do seu “picuá de histórias”, pois também são como os diamantes de Poxoréu, com nome, sobrenome e renome. E assim e assim, eles têm sido aceitos e recebidos. E na medida que cada um tem chegado, seja na União Poxorense de Escritores, seja no Instituto Histórico e Geográfico de Poxoréu, esses homens têm contribuído para trazer, a cada ano, novos registros para aumentar, ainda mais, o brilho de sua memória e de sua história.



Parabéns, Poxoréu! Parabéns aos 32 anos da União Poxorense de Escritores e aos 5 anos do Instituto Histórico e Geográfico de Poxoréu. Parabéns aos notáveis escritores que formam o acervo principal dessas instituições. É assim que se ama, é assim que se admira, é assim que se faz. Viva Poxoréu! E viva a cada um de seus ilustres escritores, os quais, com a firmeza e a tenacidade dos diamantes vêm lutando para se tornarem os portais de sua história. para os olhares curiosos do mundo.



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Izaias Resplandes de Sousa, escritor, advogado, pedagogo e professor e Matemática é sócio-fundador da UPE - União Poxorense de Escritores e do IHG - Instituto Histórico e Geográfico de Poxoréu, onde ocupa a cadeira nº 7.

UPE 32 ANOS


UPE 32 ANOS



Izaias Resplandes de Sousa




E então, a UPE - União Poxorense de Escritores, fundada em 31 de março de 1988, completou 32 anos de existência.



Foram longos anos de lutas para colocar Poxoréu no mapa cultural do Brasil. Sabemos que fizemos pouco, mas temos consciência de que fizemos o que foi possível fazer no desenvolvimento de uma unidade cultural, onde cada um de nós pensava muito mais no coletivo do que no individual.



É certo que, individualmente, todos os upeninos sempre tiveram uma vasta atuação cultural nos espaços em que ocuparam. E não apenas na literatura, mas também na música, a exemplo de nossos confrades Amorésio Sousa Silva e Aurélio Miranda, cantores e compositores, que atuaram nessa área e, também, nas artes plásticas, onde sempre temos a upenina Dorileia Adriana Detoni registrando sua atuação.



Na área da produção literária, a nossa principal bandeira de luta, registramos ao longo de nossa história, a realização ininterrupta do Recital de Poesias Upenino, o qual sempre foi aguardado, ano, após ano, com muita expectativa por parte da classe estudantil, a quem o evento sempre se voltou em primeira mão.
 
Em 2004, realizamos a publicação coletiva de uma Antologia Poética, o primeiro livro exclusivamente upenino. Mas, também temos registrado diversas publicações individuais de nossos membros, tanto física como virtualmente.



Também realizamos um bom volume de publicações físicas do Jornal O Upenino e da Revista A Upenina. Mas, com o advento da internet, encerramos essa atividade, pelo fato de ser bastante onerosa.



Desde a fundação até o início de 2018, realizamos as audições do Programa Momento de Arte e Cultura, primeiro pela Rádio Cultura de Poxoréu e, depois, pela Rádio Sul Matogrossense. Encerramos o programa com o fim das transmissões AM pela emissora, a qual passou ao comando da Rádio Jovem Pan, com transmissões apenas em FM.
 
No campo virtual, desde 7 de junho de 2009, mantemos o blog www.upevirtual.blogspot.com, onde buscamos registrar de forma sumária, as principais atuações da entidade e algumas das produções upeninas.



Em 2017, tivemos uma experiência com a Rádio Upenina, uma rádio web, que desativamos em 2019. Também em 2017, começamos as publicações virtuais da Revista A Upenina. Fizemos quatro edições, sendo que a última data de dezembro de 2018.



É de se observar que, nos últimos anos, temos reduzido  nossas atividades, em virtude de que a maioria dos nossos membros ativos estão com idade bastante avançada. Mas, não paramos. E não pretendemos parar com nossas atividades. Reduzimos o nosso portfólio para adequar à nossa capacidade logística. Mas continuaremos ativos enquanto isso for possível.



Estamos satisfeitos com o que fizemos até aqui, principalmente como influência positiva para a produção cultural em Poxoréu, por mais de três décadas. É provável que sejamos a entidade com o registro de atividades contínuas mais longo de toda a história local. E ainda temos muito sangue cultural circulando em nossas veias, o qual pretendemos oferecer em transfusões regulares, como incentivo às novas gerações.



E então é isso. Sabemos que todos os nossos confrades têm feito o seu melhor para que a UPE continue existindo em nosso querido município de Poxoréu. E é com um coração agradecido que cumprimentamos a cada e a cada uma pelo trabalho abnegado em defesa da arte e da cultura poxoreana, nesses 32 anos de existência da UPE - União Poxorense de Escritores.



Parabéns pelo trigésimo segundo aniversário!

terça-feira, 24 de dezembro de 2019

Outra vez é Natal

Outra vez é natal



Izaias Resplandes de Sousa



E então, outra vez é natal.  Para nós, na verdade, isso não é novidade.  Sabemos que todo dia é natal, porque todo dia Jesus nasce no coração de alguém, para dar a esse alguém a salvação de seus pecados.
A Bíblia diz que Jesus veio ao mundo com a missão de salvar o seu povo dos pecados deles. Mas também nos diz que a salvação foi ampliada para todos aqueles que o receberam.
Receber a Jesus é permitir que ele nasça, cresça e reine em nossos corações.
Jesus veio ao mundo para ser Salvador, Senhor e Rei. Quando falamos em receber a Jesus, estamos falando em recebê-lo nessas três dimensões.  Recebê-lo como Salvador. Recebê-lo como o Senhor. E recebê-lo como Rei.
Normalmente, as pessoas não sentem a necessidade da salvação por que elas pensam em salvação material, como por exemplo, a salvação de uma enfermidade, a salvação de uma tristeza, a salvação de perder alguém que se ama, a salvação de um casamento, a salvação de um acidente e tantas outras.  Mas pouca gente pensa na salvação da alma, que é justamente a parte mais importante na composição do ser humano.
Nós somos almas.  Quando Deus soprou o fôlego de vida no homem que criara, o mesmo foi feito alma vivente.  O corpo nada mais é do que um casulo para a alma e o espírito.
Quando nossa vida chega ao fim na terra, o nosso espírito retorna para Deus, o nosso corpo volta novamente a ser o pó da terra, de cujo material foi feito.  E o que sobra é a alma. E a alma é realmente tudo o que importa. É a alma que precisa ser salva, por que é a alma que poderá ir para o céu e entrar no gozo preparado por Deus, como também é a alma que poderá ir parar no lago que arde com fogo e enxofre, de que fala o livro do Apocalipse, onde haverá choro e ranger de dentes, onde o sofrimento é de tal grandeza que a Bíblia diz ser este lugar o equivalente a uma segunda morte.
Então, meus queridos… Jesus veio ao mundo para trazer o céu de Deus aos homens pecadores, entre os quais todos nós estamos.  Sim, porque todos pecaram. Todos foram destituídos da glória de Deus. Todos carecem do favor divino para poder gozar a vida eterna no céu.
A vida eterna, que o nascimento de Jesus proporcionou a todo aquele que nele crer, continua disponível enquanto a pessoa viver.  Após a morte, no entanto, cessa essa tão rica oportunidade de salvação. A salvação é para as pessoas que têm condições de decidir se a querem ou se não a querem.  E essa decisão somente pode ser tomada enquanto a pessoa estiver respirando.
Há muita gente imaginando que poderá tomar essa decisão depois que deixar esta vida, mas não poderá.  Após a morte virá o juízo de Deus. E quanto a morrer, ainda que nem todos nós morreremos, porque alguns dos de nós, que estivermos vivos seremos transformados quando da vinda de Jesus. Mas, se nem todos morreremos, o certo é que transformados seremos todos. Tanto os que estiverem vivos, quanto os que estiverem mortos por ocasião da segunda vinda de Jesus. Todos serão transformados em seres espirituais, porque o Reino de Deus não é para sangue e carne, mas para seres espirituais.
O calendário greco-romano que atualmente se usa no mundo ocidental e também em alguns países do mundo oriental, estabelece que Jesus nasceu em 25 de dezembro. Mas isso não é importante.  O dia que Jesus veio ao mundo é muito importante do ponto de vista do significado desse dia para a humanidade, mas significa muito pouco do ponto de vista material, porque Jesus foi apenas um receptáculo para a encarnação física do Deus unigênito, eterno é imortal.
Jesus é o Verbo de Deus que estava lá no início do mundo criando-o. Jesus é a voz de Deus que tornou o mundo uma realidade.  Jesus é o criador. Jesus é a palavra criadora. Tudo foi criado por ele e sem ele nada do que foi feito se fez.
Jesus é Deus.  E sempre existiu.
Sempre que uma pessoa se arrepende de seus pecados, que reconhece a sua rebeldia para com Deus, que reconhece que não tem colocado Jesus no ponto mais importante de sua vida, tal pessoa experimenta aquilo que nós chamamos de novo nascimento.  E esse novo nascimento é proporcionado pela pessoa de Jesus.
A Bíblia diz que aqueles que receberam Jesus nas três condições que já anunciamos, como Salvador, Senhor e Rei, tais pessoas foram feitas por Deus filhos, filhos de Deus. Não filhos nascidos pela vontade da carne, pela vontade do sangue, pela vontade do homem, mas filhos nascidos pela vontade de Deus.
Sempre será natal para as pessoas que conseguirem passar por este novo nascimento, porque o Espírito de Cristo estará presente nesta pessoa, transformando-a, realmente, em uma nova criatura.
Aquele que tiver nascido de novo, que tiver o Espírito de Cristo e que viver segundo os exemplos que Jesus deixou, esse será um novo ser, essa será uma nova criatura.  E o seu viver já não será para ele mesmo, mas será para agradar a pessoa do seu Senhor, Salvador e Rei.
Outra vez é natal? Para quem será o natal dessa vez? O natal será para você, será para mim?  Para quem será? Para quem Jesus irá nascer?
A verdade é a seguinte.  Jesus somente poderá nascer para aquela pessoa à qual ele ainda não nasceu.
Nós acreditamos que Jesus já tenha nascido de fato em nossos corações.  Mas talvez mais importante do que pensar sobre o significado do natal e sobre para quem será esse natal... O mais importante talvez seja fazer uma avaliação para verificar se de fato nós estamos vivendo segundo o Espírito de Cristo, praticando as coisas que ele ensinou, direta ou indiretamente.  Porque, se ainda não estamos praticando as coisas que Jesus ensinou, se estamos apenas pregando o novo nascimento para os outros, se apenas estamos lendo a Bíblia, se apenas estamos indo à igreja, se apenas estamos carregando a Bíblia debaixo do braço, se apenas estamos fazendo de conta que somos crentes e discípulos de Jesus, então talvez, realmente, devamos estar pensando na mensagem deste natal, como sendo uma mensagem para nós.
Jesus fez uma transformação tão grande nos parâmetros da salvação, que fez com que sua mensagem não fosse compreendida pelas pessoas de seu tempo.
Naquele tempo se imaginava que a salvação era apenas para os judeus, porque Deus havia escolhido os judeus para serem o seu povo.  Mas é claro que isso nunca foi a intenção de Deus. Os judeus deveriam ser um espelho para as demais nações, deveria ser um exemplo para que as demais nações seguissem.  Mas eles, infelizmente, falharam e não conseguiram iluminar o caminho das nações, as quais continuaram perdidas, andando segundo seus próprios pensamentos, segundo os seus achismos, segundo suas filosofias e crendices particulares.
E então o homem Jesus nasceu. E o Verbo se fez carne e habitou entre nós.
E ele veio ao mundo para dizer que a salvação de Deus havia chegado para todos.  Porque Deus amou o mundo de tal maneira, que deu seu filho unigênito, para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna.
Diz a Bíblia que Deus não tem prazer na morte de ninguém.  Diz a Bíblia que Deus não faz acepção de pessoas. Diz a Bíblia que Jesus não retarda a sua vinda como alguns a julgam demorada, mas que, muito pelo contrário, vivenciamos o tempo da paciência de Deus, porque ele não quer que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao conhecimento da verdade e sejam salvos.
Portanto, meus queridos, outra vez é natal.  Nunca deixou de ser natal. Enquanto o juízo de Deus não chegar para  humanidade, sempre será natal para aquele que desejar receber o perdão de seus pecados e viver a eternidade na alegria e companhia de Jesus e dos demais filhos de Deus, sem sentir as dores, as tristezas, sem chorar, sem lembrar-se de coisas ruins, eternamente felizes.
Essa é a mensagem que temos para o dia de hoje e também para todos os dias da existência humana, porque sempre será natal enquanto houver uma alma sequer precisando da salvação de Deus.
Portanto, feliz natal para aquele que já tem experimentado a alegria, o prazer e a satisfação do novo nascimento em suas vidas.
Que Deus nos abençoe.

segunda-feira, 20 de maio de 2019

Educação básica universal e universitária seletiva


Educação básica universal e universitária seletiva

Izaias Resplandes de Sousa

A Educação deve ser um direito de todos, porquanto ela é o instrumento de desenvolvimento das potencialidades humanas e de aquisição das experiências vividas e acumuladas pela humanidade. No entanto, essa universalidade deve-se dar apenas nos níveis da educação básica fundamental, média e técnico profissionalizante, sendo que, nestes níveis, as abordagens devem ser de natureza extremamente práticas, visando uma melhoria básica nas condições sociais de vida. A educação superior deverá ser reservada para as mentes mais brilhantes, nas quais devem ser avultados os investimentos, posto que somente elas poderão contribuir para a solução dos graves problemas vividos pela humanidade.

As avaliações educacionais têm demonstrado que os estudantes que concluem os níveis de educação básica não dominam sequer os conhecimentos rudimentares das ciências. Muitos terminam ainda analfabetos, mantendo resultados finais semelhantes aos iniciais, mesmo com o suporte público em alimentação, saúde, livros e tecnologias. Poucos ampliam o rol de conhecimentos para a transformação da qualidade de vida da humanidade. A educação do campo, mesmo com uma proposta voltada para o campo, não consegue segurar na zona rural a clientela atendida para melhorar a qualidade de vida do setor. E a educação urbana nas cidades também não consegue atender às necessidades das cidades onde se realiza. O que se vê, de um lado, é um êxodo dos alunos do campo, que, após atendidos, sentem-se aptos a abandonarem a vida rural de seus pais para intensificar o rol de desempregados das cidades; e, de outro lado, um êxodo dos alunos atendidos em uma cidade, migrando para outras cidades em busca de oportunidades. Em suma, o que se verifica é que há pouco interesse por essa clientela, tanto no campo, quanto nas cidades, porque, verdadeiramente falando, a mesma não se encontra preparada para atender à demanda de mão obra qualificada, nem no campo e muito menos nas cidades.

Os egressos da educação básica geral ou profissionalizante são preparados para viverem com mais qualidade de vida, fundamentados nos conhecimentos rudimentares das ciências. No entanto, em nenhuma das avaliações que todos os anos têm sido divulgadas, encontramos fundamentos para entender que essa clientela possa ir além dessa performance. E isso já é bastante louvável quando acontece. A verdade é que toda proposta, seja em que área for, que pretenda alcançar a todos, dificilmente consegue alguma coisa. A experiência mostra que aquele que quer tudo, acaba não conseguindo nada.

A Universidade deve ser reservada para as mentes mais brilhantes de nossa sociedade. O ingresso na Academia deve ser feito com muito critério e rigor, para assegurar que os recursos aplicados nesse nível educacional possa, efetivamente, assegurar os resultados desejados de resolver os grandes desafios da humanidade. A universidade pública deve ser reservada para os indivíduos mais dotados, não importando se sejam pobres ou ricos, mas apenas, que sejam de alto nível intelectual. É notório que a sociedade depende dessas pessoas para avançar na solução dos problemas insolúveis cada vez em maiores quantidades, como também é notório que não temos conseguido melhorar o desempenho social com essa política de universidade pública aberta para todos.

A política de Escola para todos, em todos os níveis e que levou a universidade à abertura de suas portas e à abolição dos critérios de seletividade das melhores cabeças tem levado o Brasil a um estranho paradoxo caracterizado pelo aumento do atendimento e do investimento, por um lado e, por outro lado, a uma diminuição cada vez maior nos índices de apreensão dos saberes trabalhados. É dito que nunca a humanidade teve tanto conhecimento à sua disposição, mas, proporcionalmente, nunca esta soube tão pouco.
O escancaramento das universidades públicas afetou significativamente a qualidade do trabalho acadêmico. Os formandos que concluem cursos superiores não estão saindo com aptidão para a produção de novos saberes, tecnologias e soluções. Por conseguinte, não se dedicam à pesquisa e ao aprofundamento nas áreas com problemas insolúveis. É utópico pensar que teremos uma sociedade de cientistas de verdade. A única coisa que a abertura universitária proporcionou foi uma enxurrada de diplomados nas mais diversas áreas do saber, os quais, ou nada sabem, ou pouco sabem mais que nada.

Seguindo essa linha, defendemos, com toda a nossa ignorância, uma escola pública básica para todos e uma universidade pública voltada apenas para o atendimento das mentes mais iluminadas, com rigorosos critérios de seleção; que essa universidade pública tenha recursos humanos e materiais para atender essa clientela seleta objetivando alcançar resultados positivos e reais e não resultados apenas aparentes e fictícios. Mas, também defendemos que a universidade particular possa atender, livremente, a todos os interessados que lhe acudirem, desde que sem qualquer forma de incentivo e patrocínio público.

Concluo cedendo minhas mãos à palmatória da crítica, mas mantendo minha lucidez diante de nossa realidade com necessidades cada vez maiores e sem meios capazes de resolvê-las. E entendendo ainda que, diante dessa ilimitada demanda por soluções, os nossos escassos recursos precisam ser mais bem administrados e canalizados para a prioridade em atendê-las. Todos temos direito à felicidade, mas os meios para sua efetivação sempre esteve nas mãos de poucos.
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Izaias Resplandes de Sousa: Pedagogo (UFMT), Licenciado em Matemática (UFMT), bacharel em Direito (UNICEM – Primavera do Leste, MT), especialista em Gerência de Cidades (FAAP/SP) e em Matemática e Estatística (UFLA/MG). Professor aposentado da rede pública estadual de Mato Grosso.

domingo, 3 de fevereiro de 2019

As opções eternas

As opções eternas

Izaias Resplandes de Sousa

Toda a criação existe por uma razão específica. Esse é o entendimento daqueles que são sencientes e defendem a teoria da utilidade, segundo a qual nada do que foi criado é sem sentido e sem razão de ser, sendo que cada criatura tem a sua missão de existência. Mas qual seria a missão de cada um?
O ser humano gasta muito tempo de sua vida apenas tentando descobrir a razão de sua existência. E não raro morre sem ter chegado a uma conclusão satisfatória. Muito já se tem escrito sobre esse assunto, mas o tema ainda continua a ser palpitante, principalmente porque vemos que ao nosso redor ainda existem muitas pessoas que estão “meio que perdidas”, sem saber o que fazer.
O profeta Isaías registra: TODOS NÓS ANDÁVAMOS DESGARRADOS COMO OVELHAS; CADA UM SE DESVIAVA PELO SEU CAMINHO. Isaías 53:6.
O apóstolo Paulo também registra: TODOS NÓS TAMBÉM ANTES ANDÁVAMOS NOS DESEJOS DA NOSSA CARNE, FAZENDO A VONTADE DA CARNE E DOS PENSAMENTOS. Efésios 2:3.
Assim caminha a humanidade. Às cegas. Muitas pessoas acreditam no determinismo, “princípio segundo o qual tudo no universo, até mesmo a vontade humana, está submetido a leis necessárias e imutáveis, de tal forma que o comportamento humano está totalmente predeterminado pela natureza, e o sentimento de liberdade não passa de uma ilusão subjetiva”.
Eu creio que a eternidade caracterizada pela existência de dois mundos separados e que poderiam ser chamados de “Mundo de Deus” e “Mundo do Diabo” será regida pelo determinismo do Criador. Mas creio que Deus não impõe a existência em qualquer desses mundos a ninguém e que eu poderei escolher em qual deles passarei a eternidade.
Creio que aquele que me criou tinha uma missão planejada para minha existência. Mas não creio que era sua intenção me envolver nessa missão sem qualquer discussão. Não creio que o meu Criador desejasse que eu fosse um ser passivo e compulsoriamente subserviente à sua vontade, que aceitasse sua proposta de vida sem mais, nem menos.
Tenho fundamentos para crer que Deus me criou dotado de livre arbítrio para decidir se faço a minha adesão ou não à sua proposta de vida.
Assim escreveu Josué: SE VOS PARECE MAL AOS VOSSOS OLHOS SERVIR AO SENHOR, ESCOLHEI HOJE A QUEM SIRVAIS; SE AOS DEUSES A QUEM SERVIRAM VOSSOS PAIS, QUE ESTAVAM ALÉM DO RIO, OU AOS DEUSES DOS AMORREUS, EM CUJA TERRA HABITAIS; PORÉM EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR. Josué 24:15.
E Jesus, por sua vez, disse assim: SE ALGUÉM QUISER VIR APÓS MIM, NEGUE-SE A SI MESMO, E TOME A SUA CRUZ, E SIGA-ME. Marcos 8:34.
Não estamos predestinados para viver onde não queremos. Deus nos oferece uma alternativa a seguir, mas nós temos plena e total liberdade para aceitá-la ou não. Deus estabeleceu um ordenamento para todos, tanto para os que quiserem viver com ele como para os que não quiserem, mas até que cheguemos à eternidade, ninguém estará obrigado a seguir qualquer deles de forma compulsória. Servir ou não a Deus é uma opção de vida para cada um de nós.
Salomão, defendendo a posição divina escreveu: PARA O ENTENDIDO, O CAMINHO DA VIDA LEVA PARA CIMA, PARA QUE SE DESVIE DO INFERNO EM BAIXO. Provérbios 15:24.
O próprio Jesus disse: ENTRAI PELA PORTA ESTREITA; PORQUE LARGA É A PORTA, E ESPAÇOSO O CAMINHO QUE CONDUZ À PERDIÇÃO, E MUITOS SÃO OS QUE ENTRAM POR ELA; E PORQUE ESTREITA É A PORTA, E APERTADO O CAMINHO QUE LEVA À VIDA, E POUCOS HÁ QUE A ENCONTREM. Mateus 7:13,14.
É fato que toda escolha tem as suas consequências. Salomão fala sobre “ir para cima” ou “ir para baixo”. Jesus fala em “caminho de perdição” e “caminho da vida”.
Salomão escreve mais e diz: HÁ UM CAMINHO QUE AO HOMEM PARECE DIREITO, MAS O FIM DELE SÃO OS CAMINHOS DA MORTE. Provérbios 14:12.
E Jesus coloca todas as cartas na mesa: EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA; NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM. João 14:6.
É verdade que as opções bíblicas não parecem realmente opções, já que elas não apontam para o mesmo destino. O que se verifica é que, para “ir para cima” onde está a vida, a única opção que temos é Jesus. Todas as demais opções não levam para a vida, levam para “baixo”, para “a perdição”, para a “morte”, para o “inferno”, para o “lago de fogo”. De forma que as opções que nos são oferecidas se referem à vida e à morte. Para a vida só há uma escolha, que é seguir a Jesus. Apenas para a morte existem várias, ou seja, seguir qualquer caminho que não seja Jesus.
É de dizer que a morte não é o fim. O fato de uma pessoa ir para a perdição não quer dizer que tal pessoa deixe de existir, mas apenas que passará a sua eternidade no lugar de perdição. Pode ser que alguém faça essa escolha. E se fizer ela será respeitada para toda a eternidade.
Só haverá uma escolha final. E ela será gravada com o carimbo para sempre. De sorte que, após a nossa morte física prevalecerá essa escolha: VIDA ou MORTE. E aí, sim, passaremos a ser regidos pelo determinismo da opção que fizemos no exercício de nosso livre arbítrio. E não mudará nunca mais.
Jesus disse que no inferno “O FOGO QUE ARDE JAMAIS ARREFECE”, “OS TEUS VERMES DEVORADORES NÃO MORREM, E AS CHAMAS NUNCA SE APAGAM”. Marcos 9:43-44.
Ele também disse que na eternidade, o inferno, a Besta, o Falso profeta, o Diabo, os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que praticam imoralidade sexual, os bruxos e ocultistas, os idólatras e os mentirosos  serão atormentados dia e noite pelos séculos dos séculos no lago que arde perpetuamente em meio ao enxofre.
E A BESTA FOI PRESA, E COM ELA O FALSO PROFETA, QUE DIANTE DELA FIZERA OS SINAIS, COM QUE ENGANOU OS QUE RECEBERAM O SINAL DA BESTA, E ADORARAM A SUA IMAGEM. ESTES DOIS FORAM LANÇADOS VIVOS NO LAGO DE FOGO QUE ARDE COM ENXOFRE. Apocalipse 19:20.
E O DIABO, QUE OS ENGANAVA, FOI LANÇADO NO LAGO DE FOGO E ENXOFRE, ONDE ESTÃO A BESTA E O FALSO PROFETA; E DE DIA E DE NOITE SERÃO ATORMENTADOS PARA TODO O SEMPRE. Apocalipse 20:10.
E A MORTE E O INFERNO FORAM LANÇADOS NO LAGO DE FOGO. ESTA É A SEGUNDA MORTE. Apocalipse 20:14.
MAS, QUANTO AOS TÍMIDOS, E AOS INCRÉDULOS, E AOS ABOMINÁVEIS, E AOS HOMICIDAS, E AOS QUE SE PROSTITUEM, E AOS FEITICEIROS, E AOS IDÓLATRAS E A TODOS OS MENTIROSOS, A SUA PARTE SERÁ NO LAGO QUE ARDE COM FOGO E ENXOFRE; O QUE É A SEGUNDA MORTE. Apocalipse 21:8.
Como se vê, o inferno e o Lago de Fogo são ambientes de castigo eterno. E pelo que Jesus disse é muito fácil chegar lá. E muitos chegarão. Mas não porque Deus quis assim e sim porque essa foi a escolha feita. O Lago de Castigo não é a única opção que temos.
Entre as opções de existência na eternidade está a de viver ao lado de Deus, em uma das moradas que Jesus foi preparar para os que fizerem essa escolha. Segundo a Bíblia esse lugar é muito especial.
NA CASA DE MEU PAI HÁ MUITAS MORADAS; SE NÃO FOSSE ASSIM, EU VO-LO TERIA DITO. VOU PREPARAR-VOS LUGAR. E QUANDO EU FOR, E VOS PREPARAR LUGAR, VIREI OUTRA VEZ, E VOS LEVAREI PARA MIM MESMO, PARA QUE ONDE EU ESTIVER ESTEJAIS VÓS TAMBÉM. João 14:2,3.
EIS AQUI O TABERNÁCULO DE DEUS COM OS HOMENS, POIS COM ELES HABITARÁ, E ELES SERÃO O SEU POVO, E O MESMO DEUS ESTARÁ COM ELES, E SERÁ O SEU DEUS. E DEUS LIMPARÁ DE SEUS OLHOS TODA A LÁGRIMA; E NÃO HAVERÁ MAIS MORTE, NEM PRANTO, NEM CLAMOR, NEM DOR; PORQUE JÁ AS PRIMEIRAS COISAS SÃO PASSADAS. Apocalipse 21:3,4.
É de ver que embora Deus não obrigue os homens a escolher a vida, no mundo eterno criado por ele só existem essas duas opções de existência: o céu e o inferno, a vida e a morte, a salvação e a perdição. E serão dois mundos distintos, cada um com suas regras: o mundo dos que forem leais a Deus e o mundo dos que forem leais ao Diabo. Nos dias atuais, os habitantes desses dois mundos convivem, mas quando chegar o momento do juízo final, cada um seguirá o seu destino e nunca mais se encontrarão na criação de Deus.
O profeta Ezequiel transmite a mensagem de Deus a todos os homens, dizendo:
EIS QUE TODAS AS ALMAS SÃO MINHAS; COMO O É A ALMA DO PAI, ASSIM TAMBÉM A ALMA DO FILHO É MINHA: A ALMA QUE PECAR, ESSA MORRERÁ. LANÇAI DE VÓS TODAS AS VOSSAS TRANSGRESSÕES COM QUE TRANSGREDISTES, E FAZEI-VOS UM CORAÇÃO NOVO E UM ESPÍRITO NOVO; POIS, POR QUE RAZÃO MORRERÍEIS, Ó CASA DE ISRAEL? PORQUE NÃO TENHO PRAZER NA MORTE DO QUE MORRE, DIZ O SENHOR DEUS; CONVERTEI-VOS, POIS, E VIVEI. Ezequiel 18: 4, 31,32
E então é isso. A missão de um homem é descobrir qual será o caminho a percorrer em direção à eternidade, a qual começará ao término de sua vida carnal.
Há duas opções de eternidade: a vida e a morte. Cada um deve analisar, escolher e seguir desde agora o caminho que o levará ao seu destino. Que cada um de nós faça sua análise e sua escolha e faça o que deve ser feito para alcançar aquilo que o seu coração desejar.
Ao encerrar essa mensagem, quero repetir com Josué:
SE VOS PARECE MAL AOS VOSSOS OLHOS SERVIR AO SENHOR, ESCOLHEI HOJE A QUEM SIRVAIS; SE AOS DEUSES A QUEM SERVIRAM VOSSOS PAIS, QUE ESTAVAM ALÉM DO RIO, OU AOS DEUSES DOS AMORREUS, EM CUJA TERRA HABITAIS; PORÉM EU E A MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR. Josué 24:15.
Também quero repetir com Jesus:
EU SOU O CAMINHO, E A VERDADE E A VIDA; NINGUÉM VEM AO PAI, SENÃO POR MIM. João 14:6.
E finalmente, quero repetir as palavras de Deus através de Ezequiel:
EIS QUE TODAS AS ALMAS SÃO MINHAS; COMO O É A ALMA DO PAI, ASSIM TAMBÉM A ALMA DO FILHO É MINHA: A ALMA QUE PECAR, ESSA MORRERÁ. LANÇAI DE VÓS TODAS AS VOSSAS TRANSGRESSÕES COM QUE TRANSGREDISTES, E FAZEI-VOS UM CORAÇÃO NOVO E UM ESPÍRITO NOVO; POIS, POR QUE RAZÃO MORRERÍEIS, Ó CASA DE ISRAEL? PORQUE NÃO TENHO PRAZER NA MORTE DO QUE MORRE, DIZ O SENHOR DEUS; CONVERTEI-VOS, POIS, E VIVEI. Ezequiel 18: 4, 31,32
Que Deus nos abençoe em nossa escolha e nos ajude em nossa jornada para implementá-la. Amém!