A Lei da Poesia
Hoje é um dia...
Todo dia é dia.
Dia de dia e dia de poesia.
E eu gosto tanto do dia,
Quanto da poesia...
Mas exatamente neste dia,
Acho que não estou em um bom dia.
Não sei se estou triste
Nem se estou alegre.
Não sei se vou sorrir
Se vou chorar.
Só sei dizer que sinto muito em tudo o que vejo...
Há no ar, para condenar,
Uma louca ânsia...
Não vejo tolerância, nem vontade para amar e perdoar.
Todos erramos algumas vezes...
Não faria muita diferença se às vezes fossem vezes vezes vezes...
Basta um vírus para contagiar e matar milhares...
Mas também basta apenas uma morte para perdoar e salvar milhares de milhares.
Matar ou salvar?
Que atire a primeira pedra aquele que não matou, que perdoou...
Que mate, aquele que salvou,
Se acaso sua ânsia de morte,
Que sempre foi azara sem sorte,
Resolveu, de repente voltar.
Que mate, o que salvou da morte,
Quem de perdoar teve a sorte.
Essa é a lei do dia,
Que vai mostrar o rumo norte...
Artigo primeiro e artigo derradeiro:
Amar sempre, jamais condenar...
Parágrafo Único: Perdoar sempre e para sempre amar e amar.
Chega de mal!
Salve o dia!
Viva a poesia!
E ponto final.
Registre-se. Publique-se.
Cumpra-se a lei do dia!
Viva, viva, viva a poesia!
Vai, tristeza! Vem alegria!
Vai-se noite e venha-me o dia.
Viva o verso, o inverso e o reverso,
Que dia a dia proclama poesia!
IZAIAS RESPLANDES
segunda-feira, 21 de março de 2016
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