domingo, 7 de junho de 2009

As flores dos bacuris de Linda Flor

A Chácara Linda Flor está repleta de belezas naturais, mas as flores de seus bacuris, por certo se destacam na paisagem. São lindas!















Os bacuris de Linda Flor
























Na chácara Linda Flor, do upenino Jurandir da Cruz Xavier o bacuri é uma planta nativa, crescendo com abundância. Ao fazer essa observação, perguntei ao Comendador Upenino João de Sousa: Prof., aqui tem muito bacuri, mas dizem que essa planta só dá em terra boa! E ele me respondeu: Sim, Izaias, mas essa é uma terra boa; tem pedra, mas o terreno é de barro.

Churrasco de Cabra

Upeninos Izaias Resplandes de Sousa, Luís Carlos Ferreira, Garibaldi Toledo de Moraes, João de Sousa, Josélia Neves da Silva, Jurandir da Cruz Xavier e a Srª Toledo de Moraes.



A UPE foi recepcionada neste domingo pelo historiador upenino Jurandir da Cruz Xavier em sua Chácara de Recreio "Linda Flor", localizada às margens do Ribeirão Areia, em Poxoréu.


Foto 1: Lydissen, Luzinete Amorim e Olga Ferreira. Foto 2: Gaudêncio Filho. Foto 3: Lydissen Ferreira

Na ocasião, os upeninos degustaram um suculento churrasco de cabra, oferecido pelo octogenário upenino paraibano. Houve a cantoria de praxe, animada pelos upeninos Amorésio Sousa Silva e João Batista Cavalcante, acompanhados pelo convidado Luís Sol. Aliás, quase todos cantaram. Até o Presidente Upenino Professor e Comendador João de Sousa, que se embalou no ritmo de "Carinhoso". A convite do advogado upenino João Batista Cavalcante, também Presidente da OAB/MT, sub-seção de Poxoréu, MT, compareceu o bancário Lucinei e sua esposa.










Foto 1: Kautuzum. Foto 2: Garibaldi, Jurandir e Izaias. Foto 3: Jurandir Xavier.


Durante a festa, houve um momento em que a UPE se dividiu. Segundo o Dr. João Batista, era fácil de se ver a UPE boêmia e a UPE burocrática. Mas isso durou pouco, porque o grupo boêmio não deixou a UPE separada e chegou para mais perto, engrossando a burocracia que, a partir daí virou cantoria, culminando com a já declarada interpretação de "Carinhoso" por João de Sousa.










Foto 1: Cantores chegando a pé: Luís Sol e Amorésio Silva. Foto 2: João Batista e Sílvia com filhos e seus convidados, Sr. Lucinei e esposa. Foto 3: Luzinete Amorim ao violão.


Foi um lindo dia de domingo e a upeninada promete repetir a dose.










Foto 1: Josélia, Jurandir e Esmeralda, sendo servidos pelo Prof. de História Upenino Luís Carlos Ferreira. Foto 2: Luís Sol e Kautuzum Araújo Coutinho. Foto 3: Prof. Gaudêncio Amorim apresentando um cacho de cocos de Bacuri, bastante comum na Chácara "Linda Flor".


Em entrevista ao editor desse blog, o anfitrião disse que pretende construir na sua "Linda Flor" um Pesque e Pague para animar um pouco mais a chácara.










Foto 1: João Batista Cavalcante e Josélia Neves da Silva. Foto 2: Izaias Resplandes de Sousa, Gaudêncio Filho Rosa de Amorim, Luís Carlos Ferreira, Josélia Neves da Silva, Jurandir da Cruz Xavier, Profª Esmeralda, Garibaldi Toledo de Morais e o Presidente João de Sousa. Foto 3: João de Sousa assando a cabra.

Aos 21 anos da UPE

Buscamos alcançar o sucesso, seguindo um ideal e uma visão de futuro contemplada há vinte e um anos passados. Os resultados desejados, antes meras possibilidades, agora já podem ser vislumbrados. Nosso sonho está se tornando uma realidade. A história de Poxoréu já alcançou os quatro cantos do planeta. A UPE não é apenas mais uma quimera sonhada por quem não tinha o que fazer. Ela é hoje um patrimônio cultural da humanidade. Sem que a nossa parte tivesse sido feita, com toda certeza o mundo atual não seria o que de fato é. Parabéns aos upeninos por terem feito a sua lição de casa e por se tornarem exemplos a serem seguidos pelos demais.

Há 21 anos a UPE – União Poxorense de Escritores vem atuando “em defesa da arte e da cultura”. A cada ano passado nós temos procurado fazer a nossa parte na construção de um mundo melhor para todos. Seguindo o ideal upenino, acreditamos que se cada um fizer o seu melhor a cada dia, então todos nós poderemos sonhar com um futuro, ao invés de simplesmente nos conformarmos com o estado de coisas que se configura no presente. O amanhã somente será possível se o hoje se tornar realidade. Se não fizermos a nossa lição de casa de cada dia, não estaremos construindo o futuro, mas apenas realizando o passado das coisas que não fizemos quando podíamos fazer.

Hoje de manhã vi algumas cenas do filme “Loser”, O Otário, dirigido por Amy Heckerling. É um filme com nove anos de idade. Uma comédia.

No enredo:

Paul Tannek (Jason Biggs) é um jovem deslocado que vive numverdadeiro buraco
naUniversidade de Nova York. As garotas o rejeitam e osdemais companheiros
defaculdade simplesmente o ignoram. Até que ele conheceDora Diamond
(MenaSuvari), uma jovem estudante que é tão deslocada nacidade quanto ele. Dora
nãotem dinheiro nem lugar para morar, e seunamorado, o Professor Edward
Alcott(Greg Kinnear), está mais interessado emmanipulá-la do que em amá-la.
Pauldecide então ajudá-la a conseguir umemprego e a se vestir melhor,
aprendendoele mesmo a aproveitar melhor acidade em que vive.
Antes de ir para a Universidade, o jovem Paul Tannek expressou ao seu pai a sua preocupação quanto à sua adaptação no meio universitário. Ele temia ser desinteressante e ter dificuldades para conseguir amigos. Então seu pai lhe disse que o segredo para se obter amigos é ser interessado. Disse ele: “é interessante aquele que é interessado”. E explicou que todas as pessoas têm uma história e querem contá-la, mas nem sempre encontra alguém disposto a ouvi-la. E assim, quando alguém se dispõe a ser o ouvido, tal pessoa passa a ser considerada interessante e sua amizade e presença, passam a ser desejadas. Então o jovem foi para a universidade, onde tentou aplicar o conselho paterno, mas ninguém estava a fim de sua amizade. Paul é um jovem dedicado aos estudos e às coisas sérias. Os jovens de sua idade não estão dispostos a isso. O que eles querem são coisas fúteis como bebida, festa, sexo e drogas.

O mundo de Paul Tannek não é muito diferente do nosso. Afinal, não é por acaso que alguém já disse que a ficção é um retrato das realidades possíveis. Então sempre poderemos aprender um pouco com esse gênero literário. É o que sempre buscamos. Acreditamos que a ficção, ainda não tendo acontecido, é um sonho que pode ser materializado e, portanto, deve ser apreciado com seriedade, buscando ver o que o autor desejou mostrar a cada detalhe de sua história.

A UPE sempre foi um sonho. Apesar desses vinte e um anos, ela ainda é muito mais uma ficção do que uma realidade. E é bom que assim seja, porque isso significa que ainda temos algo planejado para ser construído e não estamos caminhando ao léu. Todavia, todos nós sabemos que a marca upenina e tudo o que ela significa para Poxoréu é muito maior do que a própria UPE.
Ainda me lembro de cada aniversário e dos upeninos que foram agregados à nossa confraria a cada ano. Cada um de nós é bem diferente do outro, mas todos nós sempre estivemos dispostos a ser o ouvido dos demais, compreendendo e registrando as mais diferentes histórias de vida. Não tenho dúvidas de que esse apreço pela história dos outros seja o elo que une essa sociedade de escritores poxorenses. Apesar de também gostarmos de comer, beber, festar e de tantas outras coisas importantes e necessárias, nós temos disposto uma boa parte de nossa vida para ouvir os nossos semelhantes e realizarmos o seu registro para que as gerações vindouras, partindo do que nós fizemos, possam avançar, ao invés de terem que começar tudo outra vez.

Talvez sejamos tão otários quanto Paul Tannek aos olhos de nossos contemporâneos, por estarmos investindo tempo e dinheiro na realização do projeto social upenino de defender a arte e a cultura. Todavia, não devemos culpá-los por não conseguirem ter uma visão de futuro semelhante à nossa.

Em relação a essa falta de visão, há poucos dias discutia com minha esposa Maria de Lourdes Resplandes, que o problema dessa geração não é o fato de verem as coisas acontecendo e serem insensíveis a elas. Pelo contrário, disse-lhe, o problema dessa geração é a incapacidade para ver o que acontece. De forma que, ao invés de criticá-los, devemos continuar tentando abrir seus olhos para que possam ver. Se conseguirmos isso, então seremos bem sucedidos, porque ter sucesso não significa realizar os seus próprios sonhos, mas sim ajudar os demais a realizar os seus.

A UPE tem feito a sua lição de casa. Os upeninos têm sido espelhos para que os jovens dessa geração possam ver e construir o futuro. Cada um de nós é uma pedra do alicerce do mundo que será construído sobre nossas idéias, sobre nossos sonhos e sobre tudo o que temos feito.

Ao ensejo do dia 31 de março, data de fundação da UPE, na condição de pioneiro dessa escola, quero dizer aos meus confrades e aos membros da sociedade poxoreana como um todo, que tenham fé, esperança e confiança em si mesmos e em cada de seus semelhantes; que continuem fazendo o seu melhor em favor dos demais. Essa é a única forma de termos sucesso em nossa missão upenina. Esse será o nosso legado para o mundo.

Feliz aniversário à Nação Upenina!